Voyeur
Entre no mundo do sexo ao vivo
O sexo ao vivo ainda é um “fruto proibido” em Portugal. Em grupo ou em privado, o sexo ao vivo está enraizado no quotidiano dos portugueses. Depois do strip deliciar muitos adeptos, houve quem sentisse necessidade de ver algo que fosse mais além do que o simples “tirar a roupa”.
Esta prática é, de certa forma, um
passo à frente no negócio do sexo em Portugal, no que diz respeito ao
“voyeurismo”, não sendo punido por lei, desde que devidamente anunciado.
Os portugueses estão dispostos a pagar para ver todas as experiências
eróticas, que durante anos apreciaram através da tela e do pequeno ecrã.
O típico consumidor destes shows é pacato, mas curioso e goza os
prazeres da sensualidade em privado.
Das casas de alterne à ribalta
Em
Portugal, o negócio do sexo ao vivo esteve quase sempre ligado às casas
de alterne. Para quebrar a rotina e entreter a clientela destes
estabelecimentos, dinamizam-se shows de sexo, nem sempre de grande
qualidade, mas, o facto de ser novidade, captava a atenção dos mais
exigentes.
Naturalmente nem sempre era possível inovar nos números
e isso ressentiu-se na qualidade dos espectáculos. Aos poucos o sexo ao
vivo distanciou-se das casas de alterne, numa separação por mútuo
acordo. Entretanto, nas boîtes, o ambiente tornou-se muito semelhante a
um bar, com a diferença de que pode ser abordado por uma rapariga,
disposta a mostrar todas as suas potencialidades, ao vivo.
Voyeurismo consentido
O
ambiente deixa antever o que vai acontecer, não há que enganar. As
casas de sexo ao vivo estão repletas de clientes habituais, por norma
com mais de 30 anos, e os proprietários dão-lhes exatamente aquilo que
eles pretendem: momentos repletos de sensualidade e erotismo. É pedido
silêncio absoluto aos voyeurs durante o sexo ao vivo e estes acatam as
condições incondicionalmente. Em alternativa às tradicionais sessões,
entre homens e mulheres, a maior parte das casas apresenta espectáculos
com duplas lésbicas.
Aproveitando o fato de a maior parte dos
clientes serem homens, estas casas sabem que shows entre mulheres
atraem-nos e promovem estes divertimentos com regularidade. Outra
alternativa nestas casas são os “peepódromos”, uma estrutura circular
cercada de cubículos onde, por algumas moedas é possível ver, em breves
minutos, rápidas sessões de erotismo ao vivo. Estes cubículos isolados
permitem todo o tipo de devaneios, próprios de quem assiste a este tipo
de espectáculos.
ALVIM É O PROVEDOR DO SALÃO ERÓTICO DE LISBOA
Depois de ter sido o porta-voz da edição de 2009, Fernando Alvim assumiu outra nobre função no Salão Internacional Erótico de Lisboa. O verdadeiro homem dos mil ofícios foi o Provedor do SIEL ou, como o próprio refere, “O Paquete de Oliveira do sexo”.
Sem comentários:
Enviar um comentário