Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha contam os seus segredos
A dupla de apresentadores mais famosa do País revela, agora, à tvmais tudo o que ainda não se sabia sobre ela
Trabalham juntos há vários anos na Tvi e ninguém duvida que a relação de amizade entre ambos seja verdadeira.
Manuel Luís Goucha, com 57 anos, e Cristina Ferreira, com 35, partilham as manhãs de todos os dias da semana, no 'Você na TV' e ainda apresentam juntos 'A Tua Cara Não Me É Estranha', aos domingos à noite.
À revista 'TV Mais', os apresentadores contam que se conheceram pela primeira vez num curso de televisão da Universidade Independente, ele como professor e ela como aluna.
Manuel Luís Goucha garante que "nunca nos aborrecemos e discussões não tivemos de certeza" e Cristina Ferreira acrescenta: "estamos sempre em direto, por vezes, pode sair-nos alguma coisa que o outro não gosta tanto, mas fica logo sanado".
Fora do ecrã, ambos garantem que não frequentam a casa um do outro.
A revista TV Guia juntou 3 dos apresentadores mais carismáticos de
Portugal, Júlia Pinheiro, Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira, numa
conversa intimista em que finalmente foi declarado o interesse na
mudança de Goucha e Cristina para a SIC...
Cristina Ferreira é mais do que a
apresentadora "espalhafatosa que está ao lado" de Manuel Luís Goucha.
Ambiciosa e consciente da mais-valia que é para a TVI, recusa olhar para
um futuro que a afaste do pequeno ecrã. Em entrevista, fala do seu
percurso, da maternidade e ainda do estado do país.
Manuel Luís Goucha, com 57 anos, e Cristina Ferreira, com 35, partilham as manhãs de todos os dias da semana, no 'Você na TV' e ainda apresentam juntos 'A Tua Cara Não Me É Estranha', aos domingos à noite.
À revista 'TV Mais', os apresentadores contam que se conheceram pela primeira vez num curso de televisão da Universidade Independente, ele como professor e ela como aluna.
Manuel Luís Goucha garante que "nunca nos aborrecemos e discussões não tivemos de certeza" e Cristina Ferreira acrescenta: "estamos sempre em direto, por vezes, pode sair-nos alguma coisa que o outro não gosta tanto, mas fica logo sanado".
Fora do ecrã, ambos garantem que não frequentam a casa um do outro.
Manuel Luís Goucha renasce na saia de Cristina Ferreira
Não,
não se trata da minha candidatura à Câmara de Sintra, mas também falo
de politica numa conversa tida na passada quinta-feira com a revista
Noticias TV, que amanhã será publicada no Diário de Noticias e no Jornal
de Noticias. Diz a capa que é uma entrevista de vida, não me quero
levar assim tão a sério, mas lá que foi uma longa conversa e também com o
coração, lá isso foi....Espero que goste!MLG
Pelo segundo ano consecutivo haveis decidido honrar-me com a distinção "Personalidade masculina na área do entretenimento", prémios da revista Lux. Sabeis que não corro atrás de prémios ou distinções, mas se eles vêm aceito-os como dádivas da Vida. Este tem um significado muito particular, por traduzir o apreço que têm por mim e pelo meu trabalho, independentemente de estarem ou não de acordo com as minhas opiniões ou posições. São as diferenças que nos enriquecem. Muito obrigado a todos que votaram em mim. E tudo continuarei a fazer para não vos desiludir. MLG
"Em 1960 existiam em Portugal 31 256 televisores. Dez anos depois eram dez vezes mais. Um televisor custava, em média, 5000.00 escudos...O país parava em frente ao televisor para ver As Conversas em Família de Marcelo Caetano, para ver a chegada do homem à lua ou para assistir a um programa que mudou a forma de ver televisão em Portugal, marcou uma geração e transformou um o país: Zip Zip". É uma viagem ao primeiros anos da década de setenta que lhe propomos amanhã , no Você na TV, através da conversa com a jornalista Helena Matos, autora de um livro apaixonante: "Os filhos do Zip Zip". MLG
Em 1993 e em 2013. Vinte anos separam as duas fotos, tantos quantos tem a TVI.
Os lugares de que gosto. Os sabores pelos quais me perco. As emoções que não calo. As pessoas que me acrescentam. O que sou e não o que querem que eu seja. Tudo cabe neste site. Entre em www.cabaredogoucha.pt que será bem vindo(a). MLG
Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira em 'sitcom'
A dupla de apresentadores fez uma participação especial na série 'Os Britto' e ambos partilharam o momento com os fãs, no Facebook.
Carla Andrino, Sofia
Nicholson, Jéssica Athayde e Laura Galvão estão a gravar a todo o gás a
nova sitcom da TVI, com o título provisório de Os Britto, resultante da novela Doce Tentação. Mas não estão sozinhas. As quatro protagonistas da história continuam a receber convidados muito especiais.
Manuel
Luís Goucha e Cristina Ferreira são as mais recentes aquisições desta
produção e gravaram a sua participação na tarde de quinta-feira. O
momento foi partilhado com os seguidores de ambos no Facebook, e, a
avaliar pelas fotografias mostradas, não faltou boa disposição.
Também
Teresa Guilherme e Fernanda Serrano, entre outros, vão marcar presença
em episódios desta história. A estreia está prevista para o início de
2013.
A dupla de apresentadores fez uma participação especial na série 'Os Britto' e ambos partilharam o momento com os fãs, no Facebook.
Carla Andrino, Sofia
Nicholson, Jéssica Athayde e Laura Galvão estão a gravar a todo o gás a
nova sitcom da TVI, com o título provisório de Os Britto, resultante da novela Doce Tentação. Mas não estão sozinhas. As quatro protagonistas da história continuam a receber convidados muito especiais.
Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira são as mais recentes aquisições desta produção e gravaram a sua participação na tarde de quinta-feira. O momento foi partilhado com os seguidores de ambos no Facebook, e, a avaliar pelas fotografias mostradas, não faltou boa disposição.
Também Teresa Guilherme e Fernanda Serrano, entre outros, vão marcar presença em episódios desta história. A estreia está prevista para o início de 2013.
Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira são as mais recentes aquisições desta produção e gravaram a sua participação na tarde de quinta-feira. O momento foi partilhado com os seguidores de ambos no Facebook, e, a avaliar pelas fotografias mostradas, não faltou boa disposição.
Também Teresa Guilherme e Fernanda Serrano, entre outros, vão marcar presença em episódios desta história. A estreia está prevista para o início de 2013.
GOUCHA E CRISTINA REVELAM INTERESSE EM MUDAR PARA A SIC!
A revista TV Guia juntou 3 dos apresentadores mais carismáticos de
Portugal, Júlia Pinheiro, Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira, numa
conversa intimista em que finalmente foi declarado o interesse na
mudança de Goucha e Cristina para a SIC...
À pergunta, se a contratação dos dois apresentadores da TVI era o melhor
presente de Natal que poderia receber? Júlia Pinheiro, apresentadora e
Diretora de Conteúdos da SIC respondeu: "Sim, eram um excelente presente
de Natal. Tivesse eu dinheiro para isso! Mas acho um bocadinho difícil
este ano".
De seguida, Manuel Luís Goucha afirmou: "O futuro a Deus
pertence". Júlia, aproveitou as palavras do seu rival na manhã e atirou:
"O ano de 2013 está aí e nunca se sabe".
Júlia Pinheiro disse que com a aquisição de Manuel Luís Goucha e
Cristina Ferreira para a SIC... "era uma possibilidade muito forte" a
SIC ser líder de audiências. Ela adjetiva o trabalho dos seus dois
amigos da TVI como "esplendoroso".
Já Cristina Ferreira, mostrou vontade de... "Quando a Júlia começar a
ganhar (em Querida Júlia), a gente já não esteja do outro lado (risos)…"
O que provocou muitas gargalhadas em Goucha, levando-o a dizer...
"Pois, isso convém!".
Manuel Luís Goucha manifestou ainda a sua vontade de querer estar perto
de Júlia Pinheiro... "Quero muito voltar para junto da Júlia. A Júlia, a
Cristina e a Gabi (Gabriela Sobral).
Cristina Ferreira: "É preciso emigrar? Então vamos lá!"
Cristina Ferreira é mais do que a
apresentadora "espalhafatosa que está ao lado" de Manuel Luís Goucha.
Ambiciosa e consciente da mais-valia que é para a TVI, recusa olhar para
um futuro que a afaste do pequeno ecrã. Em entrevista, fala do seu
percurso, da maternidade e ainda do estado do país.
O Você na TV! comemorou em setembro oito anos de emissões...
[interrompe]
É verdade! Já estamos no nono ano, o que não é uma má escolaridade
[gargalhada]. Isto começa bem, já com disparates. Tenho de me conter,
pronto! Sabe que no dia em que comemorámos o oitavo aniversário
mostrámos imagens da primeira emissão e eu só vi parvoíces minhas e do
Manuel [Luís Goucha]. Já não tinha noção de que éramos assim desde o
início. Pensava que os disparates faziam parte de uma evolução [risos].
Faz parte de uma cumplicidade que conseguiram desde sempre?
O
encaixe entre mim e o Manuel, o brincarmos com as coisa, foi sempre
assim. Aliás, agora que temos páginas de Facebook faz-nos ter mais noção
da forma como as pessoas olham para nós. Eu o Manuel não tivemos essa
noção desde o início, porque estávamos também focados na nossa missão de
tornar este num programa melhor. Bem, ou então estamos é a ficar velhos
[risos].
Foi o que mais a surpreendeu ao recordar oito anos de emissão?
Foi.
E o nosso visual, que mudou muito. Graças a Deus para melhor [risos].
Mas vi também um Manuel cada vez mais novo, o que me traz muita
felicidade. Eu digo que inevitavelmente nós vamos ter de nos afastar um
dia, porque temos vinte anos de diferença. O Manuel faz TV há duas
décadas e eu há apenas nove ou dez anos, mas nestas alturas penso que
poderá ser possível termos este nosso programa no ar e estarmos juntos
por mais 15 anos sem qualquer problema. A continuarmos assim vou
envelhecer ao lado do Manuel Luís [risos].
A Cristina costuma falar bastante da separação da dupla. É uma forma de exorcizar esse cenário?
Faço
isso porque sempre achei que, com a passagem do tempo, a diferença de
idades entre nós se iria notar cada vez mais. E afinal nota-se cada vez
menos.
Porque o Manuel está a ficar mais novo ou a Cristina a ficar mais velha?
Há
uma aproximação. Já percebemos os dois que juntos somos uma mais-valia.
Perguntam-me muitas vezes quando quero apresentar um programa sozinha.
Eu não quero! Estou tão bem assim. É tão bom trabalhar com o Manuel...
Sou sincera, não consigo ver-me a trabalhar nos próximos anos sem ele.
Ainda
não tem capacidade para apresentar sozinha um programa? Eu sei que já o
fez quando substituiu Júlia Pinheiro nos programas da tarde da TVI, mas
foi algo momentâneo.
Eu sei que tenho capacidade para o fazer, mas é muito difícil sem o Manuel. O Você na TV! já é tão os dois...
Não está cansada do Manuel, mas e do programa? Do formato Você na TV!?
Nada,
nada. Até porque olhando para estes oito anos de emissão percebe-se que
o programa foi passando por várias fases. Sinto que nos soubemos
reinventar a cada ano. Soubemos perceber o que as pessoas procuram no
nosso programa.
A ida de Júlia Pinheiro para as manhãs da SIC, em março de 2011, obrigou-vos a um esforço maior nesse sentido?
A ida da Júlia para a SIC e também a Praça da Alegria
[RTP1], porque, apesar de estar no ar há tantos anos, soube ir
reinventando-se. Nós fomos percebendo do que o público gostava. Quando
ligamos às audiências é no sentido de sabermos que espectadores estamos a
atingir. E com o Facebook também recebemos um determinado tipo de
público que não tínhamos. Há sempre a ideia de que estes programas, os
das manhãs, são para as senhoras com mais de 65 anos, que estão em casa
sem grande coisa para fazer. Isso acontecia há vinte anos. Hoje há um
leque muito variado de pessoas a ver-nos. E isto acontece também porque
durante três horas temos todo o tipo de histórias.
É isso que é mais estimulante no Você na TV!, poder falar de diversos temas?
Sabe
que eu considero os programas da manhã e da tarde as grandes escolas de
televisão em Portugal. As pessoas não têm noção da totalidade de temas
que se abordam num único programa. Às vezes pensam "ah, aquilo é só para
encher e para as pessoas estarem entretidas..." Não é! Nós educamos
muito. Se há serviço público é também o destes programas. Nós falamos de
tudo, e também de emoções. Talvez seja este o lado que menos se elogia,
mas é o que me dá mais prazer: o de passar os sentimentos e estados de
alma das pessoas que entrevistamos.
"Não vou dizer que me importava de experimentar outros formatos"
É perfeccionista?
Muito.
Nunca estou satisfeita. E confesso que há momentos em que ainda me
sinto nervosa em frente das câmaras, em que me sinto pequenina perante
determinadas pessoas. Aconteceu-me quando entrevistei a Maria Elisa. Eu
tenho 35 anos e cresci a ver muita gente em televisão. São pessoas que
já entrevistaram muita gente e acho que elas não me estão a avaliar.
Mas
sendo perfeccionista, e esquecendo que pode ser avaliada por terceiros,
a Cristina deve encontrar em si algumas falhas. Qual foi o seu maior
erro?
Talvez ter dito alguma coisa que não devia. Nós
estamos no programa muito descontraídos e, por vezes, isso faz-nos dizer
coisas que não devíamos. Tenho noção de que muitas vezes estamos no
limite do que pode ser feito e dito em televisão e chego a ter receio de
que algumas pessoas não nos saibam entender. Mas estamos ali tão "em
verdade" que acho que até os nossos erros são perdoados. Mesmo que haja
falhas, o público sabe que não estamos ali com uma caraça, com
fingimentos. Que aquilo que somos, mesmo que mais tarde venhamos a pagar
por isso, está ali durante três horas. É por isso que somos amados por
uns e odiados por outros. Há quem nos entenda e nos adore, mas também
quem nos odeia por olhar para nós como aquilo que a televisão não deve
ser.
E isso tem um preço?
Eu pago mais por
isso do que o Manuel. Ele tem vinte anos de uma carreira consolidada, já
conduziu outros programas em que mostrou que não é só aquilo, e eu, com
o Você na TV!, não chego a toda a gente naquilo que sou. A Cristina é aquilo que mostra todas as manhãs na TVI, mas é também mais do que isso.
Tem mais para mostrar?
Tenho, mas será para mostrar nos sítios certos, nos programas certos. Quais? Não sei.
A sua ambição profissional vai até onde?
Quero
chegar o mais longe possível. Não tenho medo de o dizer: gosto de
evoluir e claro que nesse sentido quero chegar o mais longe possível. Se
calhar é chegar a esses espectadores que agora acham que sou apenas a
miúda espalhafatosa que está ao lado do Goucha. Foi mais difícil para
mim sobressair ao lado do Manuel, que toda a gente conhecia. Eu chego
como miúda e também para usar esse facto.
O contraste de gerações é uma das mais-valias do programa? Da dupla?
Sem
dúvida. Não tenho de ser uma mulher de 50 anos que se equiparar ao
Manuel. Eu sou uma miúda e as miúdas fazem coisas que as senhoras de 50
não fazem. Sei que para algumas pessoas ainda não sou "a" profissional
de televisão, mas também sei que vou lá chegar. As minhas ambições
passam por aqui e sei que tenho quase tudo para aprender.
Por isso lhe perguntava há pouco se não estava cansada do Você na TV!. Não sente que só conseguirá evoluir depois de deixar essa zona de conforto e descontração, como referiu?
Um
programa diário é uma aprendizagem permanente. Mas não vou dizer que me
importava de experimentar outros formatos, como fiz com A Tua Cara não Me É Estranha ou Uma Canção para Ti,
porque tenho de me balizar de outras forma, agir de maneiras
diferentes. Dar corpo às outras Cristinas que ainda não mostrei porque o
programa da manhã é aquilo, é onde sou o contraponto do Manuel.
Essa ambição passa apenas e exclusivamente pela apresentação ou pisca o olho a outras área?
Passa por outras áreas, claro.
Vê-se como diretora de programas?
Vejo.
Nós mulheres pagamos algumas vezes pela imagem, que já não fica tão bem
em televisão, embora tenhamos cada vez mais profissionais de sucesso
com 50, 60 e 70 anos. Sei que a partir de determinada altura aparece o
"já chega" e, como não me vejo longe da televisão, encaro essa
possibilidade. Já levo dez anos de profissão e, se puder andar aqui mais
15 ou 20 à frente das câmaras, isso dá-me outra estaleca... Não estou a
dizer que vou chegar a diretora de uma estação, mas que poderei ocupar
outros cargos que me permitirão até formar outras pessoas.
Como Júlia Pinheiro... A diretora de Conteúdos da SIC é um exemplo a seguir?
É.
Até porque acho que faz parte da ordem natural das coisas. Se pensarmos
bem, as caras que marcam uma estação de televisão não são assim tantas
e, assim sendo, essas terão mais tarde ou mais cedo que evoluir para
outros projetos. De qualquer forma, é um futuro que imagino para daqui a
muitos anos. E acho que terei capacidades para ocupar outros cargos.
Por exemplo, uma das coisas que gostava imenso de fazer - que não sei se
alguma vez acontecerá - é ir àquelas feiras de programas. Não sei como é
que um diretor de uma estação chega perto daquela oferta toda e escolhe
o que quer. É um trabalho interessantíssimo que vou querer conhecer.
Participou recentemente na sitcom Os Britto. A representação poderá ser outra opção?
Eu
não nasci para ser atriz. Para já repete-se muitas vezes a mesma coisa e
isso aborrece-me [risos]. Depois, é preciso ensaiar muito... O "vamos
repetir esse não" pode ser "NÃO", ou "nãoooo" ou "n-ã-o"... É fascinante
ser ator, construir personagens e fazer que ainda hoje existam pessoas
que acreditam que elas são reais, mas não é para mim. Estas coisitas de
ir lá um dia têm graça, mas não passa disso.
"Sinto que já marquei a minha passagem pela televisão em Portugal"
Sente-se a principal estrela da TVI?
Não.
Sinto-me uma das estrelas da TVI. E não sei se a palavra "estrela" é a
indicada. Sinto que a TVI percebeu que eu tinha pernas para andar, que
me deu as oportunidades certas, e tenho noção de que eu, o Manuel e a
Fátima [Lopes], por neste momento ocuparmos a grelha das dez da manhã às
seis da tarde, temos lugares de destaque. Tenho de ser sincera, porque
acho também que é isto que o público reconhece. Se sou "a"? Não. Acho
até que a TVI tem momentos e fases. Se calhar eu e o Manuel fomos as
estrelas quando estivemos n'A Tua Cara não Me É Estranha. A Teresa [Guilherme] é a estrela de agora porque tem A Casa dos Segredos.
É preciso é não acharmos que estamos sempre lá em cima. Mas às vezes
sinto que mesmo que deixasse de fazer televisão agora, daqui a uns anos
haveria alguém que me iria reconhecer. Quase de certeza. Sinto que já
marquei a minha passagem pela televisão em Portugal. Sinto isso, e
sinto-o quando olho para o meu Facebook e vejo 400 mil pessoas que me
seguem diariamente.
Mais do que as que seguem o Manuel...
[pausa]
Isso não tem que ver. Nós somos duas das pessoas com mais seguidores e
isso mostra alguma coisa. Nós damos espaço a que as pessoas comentem o
que fazemos e isso tem o lado bom. Ao lado do da mesquinhez, do da
inveja, claro [risos], que também lá anda.
Há mais de dois
anos, quando foi convidada para ir para a SIC, optou por permanecer na
TVI "por uma questão de lealdade". Lealdade a quem? À estação que
apostou em si ou ao Goucha? E, já agora, até onde vai essa lealdade?
Lealdade
a todos. E devo confessar que vai longe. Quando fui convidada, a Júlia
ainda estava na TVI e eu tenho de lhe agradecer por ela ter dito "vai
ver o que eles têm para te oferecer. Tu tens de saber qual é o teu
valor". Essa foi uma atitude que nem toda a gente teria tido. Outras
pessoas disseram-me "não vás", não queriam sequer deixa-me ouvir o que o
outro lado tinha para me dar. E nesse aspeto tenho uma confiança
extrema na Júlia Pinheiro. Ela aconselhou-me a ir, mesmo sabendo que
isso poderia não ser o melhor para ela, mas era o melhor para mim. O que
eu senti foi que se esta foi a casa que me deu oportunidade para eu
começar a fazer televisão, se foi aqui que cresci, se foi a TVI que me
foi dando desafios, e me valorizaram quando houve essa hipótese de me
perder, eu tinha de lhe dar mais ainda. Tinha de estar aqui.
Foi uma decisão complicada?
Foi
talvez a época mais difícil da minha vida. Uma miúda de trinta e poucos
anos ver-se perante a novidade, o crescimento, a possibilidade de fazer
outra coisa... Eu vivo neste balanço de estar agarrada ao Goucha e
desagarrar-me do Goucha. De adorar trabalhar com o Goucha e de as
pessoas me verem para além dele, da dupla. As condições que a SIC me
ofereceu eram fantásticas, mas eu senti mesmo que tinha de ficar na TVI.
E se voltasse a receber a mesma proposta, qual seria agora a sua postura?
Provavelmente
a mesma. Devo muito a esta estação e a estação também sabe que eu
cumpri os desafios que me foram dados. Tenho a profunda certeza de que
quem gere esta casa neste momento, que não são as mesmas pessoas que me
deram essas oportunidades, confia em mim e tem noção do meu valor dentro
da televisão. Sinto-me satisfeita, até porque serei capaz de dizer, se
for necessário, "não sei se é este o meu caminho" ou "não sei se isto é
bom para mim". Até agora, todas as direções que por aqui passaram
tiveram a sensibilidade de me colocar nos desafios certos. Já podiam ter
arriscado noutras coisas, já podiam ter usado a minha imagem e nunca o
fizeram.
Diz que não se sente a estrela da TVI, mas deixe-me pôr a questão ao contrário...
[interrompe] Bem... [risos]
Escreveu-se
que a Cristina tem uma cláusula de rescisão no seu contrato de um
milhão de euros. Isto deve fazer que se sinta, pelo menos, o ativo mais
valioso do canal.
Isso não significa que a TVI me veja
como uma estrela. A TVI reconhece o meu trabalho. A TVI sabe com o que
conta. Nós todos formamos ideias das pessoas e a maioria das pessoas só
me vê na televisão, não me conhece pessoalmente. Não sabe de que forma é
que eu trabalho. Não sabe o que há antes de o Você na TV! começar. Não sabe o que há depois de o Você na TV!
acabar. Eu sei que esta direção e as pessoas que trabalham na TVI sabem
de que forma eu trabalho, sabem o que ainda tenho para dar. Acho que
reconhecem o meu valor. Sabe que não era preciso cláusulas de rescisão,
não era preciso o ordenado, não era preciso nada disso? Falou-se muito
de que esta direção era mais distante da do José Eduardo Moniz. Quando
se diz que a TVI nunca mais foi a mesma desde que o ele saiu... Claro
que não foi. São direções compostas por pessoas diferentes e têm
estruturas diferentes, logo não podem nunca ser iguais. Ponto.
"[Em portugal] há muitas pessoas que estão à espera de que as coisas caiam do céu"
Como é que vê a situação de Portugal?
De
duas formas: estamos realmente numa situação muito complicada, mas a
culpa não foi só dos portugueses. No entanto, nós também não soubemos,
enquanto povo, gerir o nosso país.
A crise económica, o desemprego, as medidas de austeridade... também são culpa nossa?
Vamos
ver se me faço entender. Eu cresci com pouco e sempre percebi que era
do trabalho que as coisas vinham, que era preciso, mesmo desse pouco,
guardar um bocadinho por não se saber o que vinha a seguir. Ora, há uns
tempos, os portugueses viviam no paraíso e como tal achavam que isto
iria sempre melhorar e nunca piorar. Eu podia estar aqui a dizer "os
portugueses são uns coitadinhos, estão todos a sofrer"... É claro que
existem famílias a passar fome e casais desempregados que não sabem como
vão gerir as suas vidas. Mas será a culpa só dos governantes? Não acho
que seja. Acho que é culpa de todos. Nós não soubemos gerir a nossa casa
e as coisas ganharam esta proporção. Neste momento estamos num buraco
do qual é difícil sair, mas é preciso ir à luta. Eu gosto de dar o
exemplo de Portugal de há 30 ou 40 anos. Saímos muitos para fora do
país, havia muitos portugueses lá fora porque cá não havia nada.
Acha que os portugueses devem emigrar, como aconselhou Pedro Passos Coelho?
Acho que está a chegar essa altura.
A solução para Portugal e para os portugueses passa pela procura de melhores condições de vida noutros países?
Só
pode. E agora até é bem mais fácil do que há uns anos. Supostamente,
temos fronteiras abertas para podermos ir para qualquer país. Nós temos
de ir à luta, e ir à luta não é ir para a praia porque se está
desempregado. Há pessoas que estão diariamente à procura de emprego e
não conseguem. Há outras com 40 e 50 anos que estão mortas para o
mercado português, que não contrata ninguém com essas idades. Há de
facto estas pessoas. Mas também há muitas outras que estão à espera de
que as coisas caiam do céu. E sabe o que é que amanhã vai cair do céu?
Trovoada. É o que dizem... É preciso ter sorte na vida, sem dúvida. Mas
também é preciso batalhar muito. Os portugueses têm de querer trabalho e
não querer emprego.
Fala uma Cristina que também é patroa...
Eu
já estive dos dois lados. Já fui empregada e sou patroa, sim. Mas sei o
que quis enquanto empregada e por isso sei o que tenho de dar enquanto
patroa. Só se consegue ter um bom patrão se se for um bom empregado e só
há um bom empregado com um bom patrão. Há um jogo e as pessoas não
podem trabalhar contra o seu patrão. Têm de trabalhar em conjunto. É
preciso emigrar? Então vamos lá! Já foram muitos antes de nós. E também
vieram muitos estrangeiros para Portugal porque, na altura, este era um
país de oportunidades.
Isso que me está a dizer significa que concorda com as novas medidas?
Não,
não. Mas que alguma coisa tinha de ser feita, isso tinha. Se são estas
medidas que vão resolver, não sei. Não podemos criticar o governo por
fazer alguma coisa, porque tinha de o fazer. Se é o certo, não sei. Só
daqui a algum tempo é que vamos ver se estas medidas são as certas ou
erradas. O governo tem de fazer alguma coisa. O governo e nós.
Os portugueses têm de ser mais responsáveis?
Têm
de ter noção dos seus deveres, de que há alturas de crise e de
prosperidade. Nestas se calhar ganhamos mais por cada meia hora de
trabalho extraordinário, nas de crise, se calhar, não podemos sequer
ganhar por essa meia hora.
Há tempos disse que não queria perder nunca o "ar de miúda". Não perdeu já?
Sabe
que acho que não [risos]? Quando digo isso não tem que ver com rugas,
mas com as brincadeiras. Há perguntas que posso fazer agora mas que aos
50 já não poderei por, supostamente, ter já alguma maturidade emocional.
Deixem-me usar este meu lado de traquina, de irrequieta, de traquina,
de miúda durante mais algum tempo, está bem?
"A educação que dou ao meu filho é feita pelos afetos"
Diz que é chata a nível profissional. E a nível pessoal [risos]?
Sou
mais em trabalho. Em casa sou desorganizada [risos]. Só não é o caos
porque faço com que pareça que está tudo organizado. Mas na verdade não
está [risos]. Sou mais exigente profissionalmente.
Não o é no que diz respeito à educação do Tiago?
Não sei...
Por exemplo: deixa-o andar de triciclo e esfolar um joelho ou é daquelas mães que protegem demasiado os filhos?
É
assim... eu fico de olho no triciclo [gargalhada]. Mas deixo-o esfolar o
joelho [faz beicinho]. E já me atormenta aquela idade em que ele vai
começar a sair e eu não vou estar... Em miúda eu fugia do olhar da minha
mãe. É uma coisa natural, eu sei, mas agora dou comigo a pensar que não
quero que o meu filho saia do meu raio de visão. É uma coisa que sei
que vou ter de trabalhar em mim. Sei que vou ter de o deixar ir.
Tenta não ser mãe-galinha, é isso?
Tento
que ele aprenda muitas vezes sozinho. Até agora não fui nada a mãe de
"vamos aprender isto ou aquilo". Não fui nada de puxar por ele e não sei
se fiz bem ou mal. Foi a minha forma de ser nestes primeiros quatro
anos. Porque é que ele terá de saber os números aos 2 anos se aos 6 é
que vai para a escola para os aprender? Os miúdos não precisam de saber
tudo logo nos primeiros anos. Eu fui tão feliz sem ter de me preocupar
com isso.
Qual é aquela que para si deve ser a principal regra de uma mãe?
A
dos afetos. A maior conquista que consegui com o meu filho é ele saber
quem ama e mostrar isso. Acho que isso não é fácil e eu queria que, mais
tarde, ele soubesse dar valor ao que os avós fizeram por ele, ao que eu
e o pai fazemos por ele.
Não há nada melhor do que um beijo e um "gosto de ti"?
Sabe
que eu fui dizendo várias vezes ao Tiago "gosto de ti, filho". E ele,
hoje, em momentos inesperados, diz-me "gosto tanto de ti, mãe". Isso é
tudo. A educação que dou ao meu filho é feita pelos afetos. Mesmo quando
por vezes tenho de dizer "não".
Ele é assim extrovertido como a mãe?
O
meu filho não é muito sociável. E eu também não sou muito. A Cristina
fora daqui, da TV, é muito calada e muito tímida. Tenho até familiares
meus que me dizem que eu no Você na TV! estou sempre a falar e que em
casa fico calada.
Precisa desse silêncio?
Preciso
desse isolamento. Em TV é tanto barulho, é tanta pressão... Três horas
em direto é muito complicado e acho que isso faz que precise depois de
algum silêncio, de alguma calma.
O Tiago vai crescer e vai ver que a mãe tem um lado público que aparece em capas de revistas...
Ai...
não me atormente já [risos]. Eu impus ao meu filho uma carga que a
maior parte dos pais não impõe só pela vida profissional que segui. Sou
eu que tenho de lhe dar ferramentas para ele lidar com isso mais tarde.
Ele ainda não percebe, mas sei que vai ser complicado e que vai ter de
ser forte o suficiente para gerir tudo. Acho que se se sentir amado por
mim e souber a mãe que tem, o resto passa ao lado.
A
Cristina já fez capa de revistas e nem sempre pelas melhores razões.
Falo, por exemplo, da sua relação com o Casinhas e da alegada traição e,
mais recentemente, um caso de "diz que disse" com uma revista semanal. A
Cristina nunca quis esclarecer. Não falar da sua vida, mesmo quando
esta vem a público, não pode ser prejudicial para si?
Pode.
Tenho noção de que estou exposta e tenho de ser criticada e avaliada,
mas não exposta à mentira, como muitas vezes acontece. Não posso deixar
que uma mentira numa revista se transforme em verdade para um país
inteiro e é isso que me incomoda e me leva muitas vezes a ficar calada e
a processar a imprensa. Se isso pode ser prejudicial para mim? Pode,
porque nos tempos seguintes aquilo que essa mesma imprensa vai dizer são
mentiras, tentativas de manchar a minha imagem.
Manuel Luís Goucha: “Se a Cristina ganhar ficará insuportável”
Empenhada em ganhar o passatempo ‘Sexy 20’, Cristina Ferreira iniciou uma campanha para angariar votos. Mas ainda não conseguiu convencer Manuel Luís Goucha a votar nela.
"Estamos
sempre a brincar com este assunto, e eu, para a irritar, digo que voto
na Sofia Ribeiro, mas na verdade ainda não votei em ninguém", conta o
apresentador de ‘Você na TV’, TVI. Divertido, acrescenta: "Se a Cristina ganhar ficará insuportável. Mas o título ia assentar-lhe bem."
DECIDA QUEM VAI VENCER
Os
leitores decidiram e os nomes em jogo são aqueles que vão estar em
votação até ao último dia de Agosto, data final do passatempo.
Na categoria ‘Sexy 20', estão em votação dez concorrentes masculinos e igual número de femininos. No ‘Sexy Teen' e no ‘Sexy Platina'
são cinco os nomes de cada sexo em disputa por um lugar no pódio. Nomes
todos eles bem conhecidos e provenientes das mais diversas áreas da
sociedade.
Só tem de continuar a optar entre as
figuras e ligar para o número de telefone correspondente ao seu
preferido. Cada chamada custa 0,60 euros + IVA. Acompanhe a votação nas
páginas do Correio da Manhã e no site da Vidas (www.vidas.pt).
Escolha e divirta-se com o passatempo que anima ainda mais o seu Verão.
FÉRIAS DE LUXO
Os
vencedores do ‘Sexy 20' têm à sua espera fabulosos prémios, sendo
galardoados com cheques-viagem El Corte Inglés que permitem o acesso a férias de luxo.
Nota
importante: os prémios dos finalistas apenas serão entregues mediante a
sua presença na festa final, que se realizará no início de Setembro.
LEITORES GANHAM 'ESCAPADINHAS'
Os leitores que participam na votação habilitam-se a ganhar fantásticos prémios, atribuídos de 300 em 300 chamadas.
Temos para oferecer vouchers ‘Escapadinhas Gourmet',
válidos para duas pessoas, uma selecção da empresa Odisseias. Escolha o
seu destino, passe uma noite de sonho num hotel de luxo e preocupe-se
apenas em desfrutar ao máximo da experiência, sempre na melhor
companhia.
Durante a sua estada, conheça ainda o
que de melhor a gastronomia portuguesa tem para lhe oferecer. Com
influência mediterrânica e atlântica, de norte a sul de Portugal,
descubra todos os recantos e saboreie
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