sexta-feira, 22 de março de 2013

Relembre campanhas publicitárias polêmicas do mundo da moda - Louis Vuitton transforma modelos em prostitutas

Uma das imagens do vídeo promocional

Louis Vuitton transforma modelos em prostitutas 

A campanha mostra as modelos pelas ruas de Paris como se fossem prostitutas e a marca é acusada de promover uma "visão glamourosa da prostituição". Veja o vídeo.

A marca de alta costura Louis Vuitton está a usar um filme promocional pouco convencional para promover a sua nova coleção. O vídeo que conta a história que precede os desfiles é protagonizado por manequins da marca, Cara Delevingne, Georgia May Jagger e Saskia de Brauw, e realizado por James Lima para a revista britânica Love Magazine.
A campanha foi largamente criticada pela associação francesa de defesa dos direitos das mulheres, Osez le Féminisme, por oferecer uma "uma visão glamourosa da prostituição" e poder ter repercussões negativas.
A Louis Vuitton não quis comentar o assunto até ao momento, ao contrário de Marc Jacobs, diretor criativo da marca, que também aparece no vídeo, garantindo que a intenção da marca nunca foi apoiar a pornografia.
"É um vídeo perturbador porque associa universos completamente diferentes, o luxo da alta costura e um outro muito mais doloroso, o da violência sexual. No entanto a nossa intenção nunca foi ressuscitar a ideia do porno chique dos anos 60", explicou Jacobs.

Relembre campanhas publicitárias polêmicas do mundo da moda

O fotógrafo Olivero Toscani tem uma história de sucesso com a marca italiana Benetton e ficou famoso por imagens que marcaram a história da moda nos anos 90. Fotógrafo oficial da marca desde 1982, a parceria segue até hoje, sempre com campanhas com críticas sociais expondo estereótipos e preconceitos. Em 1991 a foto de uma freira beijando um padre provocou polêmica e o anúncio foi proibido em vários países. A imagem se tratava de crítica ao celibato imposto pela Igreja Católica. 

Uma campanha da Benetton de 1989 mostrando uma mulher negra amamentando uma criança loira causou polêmica em todo mundo, mas principalmente nos Estados Unidos. Com o intuito de promover a igualdade entre raças, a imagem se tornou a mais premiada de toda história da marca italiana. 

No meio da Guerra do Golfo em 1991, a Benetton decidiu polemizar divulgando um anúncio com imagem de um cemitério de guerra. O anúncio causou polêmica antes de ter sido sequer publicado e apenas um veículo em divulga-lo que foi o italiano “Il Sole 24 Ore” o que gerou centenas de artigos de protesto em todo o mundo. 

O anúncio da Benetton mostrando duas crianças abraçadas também causou muita indignação e controvérsia em 1991. A foto que ficou conhecida como "Anjo e Diabo”, mostrava uma criança branca com cachos dourados e uma criança negra com cabelos em formato de chifres. O anúncio foi uma forma de protesto contra os estereótipos de bem e mal. 

Em 1992 nada chamou mais atenção nos anúncios do mundo da moda do que a campanha da marca que mostrava a foto do ativista David Kirby morrendo de Aids em meio a familiares. A imagem já havia sido impressa na revista Life em 1991 e chegou a ganhar o Prêmio Press Photo, mas foi o uso da foto na campanha da Benetton em 1992 que trouxe a atenção da mídia mundial. 

Em 1995, a foto de um bumbum carimbado com o alerta “HIV Positive” foi outra campanha da Benetton que deu o que falar. Embora o objetivo da marca fosse chamar atenção e repudiar o preconceito contra os portadores da Aids, grupos organizados da sociedade civil processaram a Benetton por considerarem que a campanha provocava sofrimento entre os portadores do vírus da AIDS e que tal imagem provocaria sérias lesões à dignidade humana. 

Uma imagem que mostrava que os corações de pessoas brancas, negras e amarelas são iguais foi a polêmica da Benetton em 1996 com intuito de transmitir uma mensagem antirracismo. Os corações utilizados na foto eram de porcos. 

Em fevereiro de 2000, a Benetton lançou campanha publicitária com fotos presos no corredor da morte. A marca incluiu na campanha, uma série de entrevistas e fotografias de 26 sentenciados à morte que foram publicadas em uma revista especial com 90 páginas. Grupos de familiares das vítimas ficaram indignados e o estado de Missouri processou a Benetton por alegada interpretação fraudulenta ao ter acesso aos prisioneiros no corredor da morte para utilização em campanha publicitária. 

Em 2001 a marca Siley, pertencente ao mesmo grupo da Benetton, lançou uma campanha com uma modelo com leite de vaca escorrendo pela boca que foi considerada como sendo de conotação sexual. 

Em 2002 a marca Sisley voltou a provocar ao lançar uma campanha com a foto de duas modelos insinuando o consumo de drogas. Na imagem feita pelo fotógrafo Terry Richardson, duas mulheres parecem estar inalando uma substância branca como a cocaína. 

 

Uma campanha da Gucci de 2003 com a modelo Carmen Kass foi considerada picante demais e acabou tendo sua veiculação proibida no Reino Unido.

Em 2005 Lauren Phoenix, uma atriz pornô, estrelou a campanha da marca American Apparel abalou as estruturas da ala conservadora com poses insinuantes. A marca é conhecida por campanhas com conotação sexual e vive sendo alvo de protestos de grupos familiares conservadores. 

 

A marca italiana Nolita chocou o mundo em 2007 quando lançou uma campanha contra a anorexia com foto do polêmico Olivero Toscani. O anúncio trazia uma foto da modelo francesa Isabelle Caro nua, como forma de denunciar a presença do distúrbio alimentar no meio da moda. Caro morreu aos 28 anos em dezembro de 2010, vítima da doença.

Em 2007 um anúncio da marca italiana Dolce & Gabbana foi acusado de fazer apologia ao estupro. A foto mostrava uma modelo deitada no chão, sendo segurada pelos pulsos por um homem enquanto outros quatro modelos masculinos observam a cena. A publicidade chegou a ser banida na Espanha.

 

Tom Ford adora sensualizar em suas campanhas e em 2007 o anúncio de seu perfume masculino gerou uma enorme discussão devido à localização de frasco de perfume na imagem.

 

Em 2008 uma foto da modelo Heidi Klum fazendo topless para a marca de jeans Jordache causou polêmica, mas não foi por causa dos seios à mostra da top. A empresa americana apagou os mamilos da modelo alemã no anúncio e a atitude foi considerada como "danosa" à educação das crianças pelo site Adrants, especializado em publicidade.

Em 2010 uma campanha da marca Duloren relacionou a igreja com pedofilia e causou bastante polêmica. A peça foi uma crítica aos casos de abuso sexual a crianças envolvendo membros da Igreja Católica divulgados pela imprensa. Na imagem, uma modelo usando roupas íntimas apontava uma cruz para um padre em pleno Vaticano.

 

Em agosto de 2011, a Nívea criou uma série de anúncios impressos para a sua linha Revitalização da pele dos homens e um deles causou uma enorme confusão. A imagem mostrando um homem negro jogando uma cabeça de uma pessoa também negra, junto com a frase: “Re-Civilize Yourself” (algo como “recivilize-se”), foi acusada de veicular mensagem racista.

 Em maio de 2011, um anúncio do Dove VisibleCare causou polêmica. A imagem sugeria uma melhora na pele, apostando no antes e depois. O problema é que, intencionalmente ou não, posicionaram uma mulher de pele negra no “antes” e uma branca no “depois". Isso levou à interpretação de que uma pele melhor está associada a uma pele mais clara.

Em 2011 o salão “Fluid” no Canadá causou polêmica com uma campanha chamada "Look Good In All You Do" (“fique bonito em tudo o que você faz”)e um dos anúncios mostrava uma mulher com um olho roxo sentada num sofá enquanto um homem em pé atrás dela segura um colar de diamantes.

  

Em novembro de 2011 a campanha da marca de lingeries Lake & Stars foi acusada de possuir características incestuosas e lésbicas. Críticas disseram que as fotos, mostrando mãe e filha juntas usando roupas íntimas da grife, sugeriam atos sexuais.

Em novembro de 2011, um anúncio de perfume com atriz Dakota Fanning foi banido por ter sido considerado sexualmente provocativo.

Uma propaganda da Miu Miu de 2011 estrelada pela atriz Hailee Steinfeld sentada no trilho do trem foi considerada "irresponsável” por mostrar uma criança em um local perigoso.

Em 2011 uma campanha do desodorante Lynx com a modelo Lucy Pinder foi acusado de ser provocativo demais e de ofender a imagem da mulher.

 

Em dezembro de 2011, uma campanha da Donna Karan estrelada pela brasileira Adriana Lima deu o que falar. A imagem trazia a top brasileira em foco vestindo peças da grife e ao fundo, dois haitianos, quase que se confundindo com o cenário escuro, usando camisetas simples. Críticos alegaram que a campanha foi muito equivocada e ofensiva, pois contrastava a pobreza dos haitianos com uma marca chique.

Em junho de 2012 a loja de departamentos de luxo britânica Harvey Nichols foi alvo de muitas críticas após divulgar campanha mostrando mulheres e homens com xixi nas calças. O slogan da campanha é "Tente conter a sua excitação". Clientes e internautas manifestaram repúdio à campanha dizendo que a loja ultrapassou o limite do mau gosto.

  

Papa Bento XVI é retratado beijando Ahmed Mohamed el Tayeb, imã da mesquita de Al Azhar no Cairo

 

Barack Obama, presidente americano, beija Hugo Chávez, presidente da Venezuela 

Líder norte-coreano, Kim Jong-il, beija presidente sul-coreano Lee Myung-bak

 

Líder norte-coreano, Kim Jong-il, beija presidente sul-coreano Lee Myung-bak

 Mahmoud Abbas, líder palestino, beija o premiê israelense Benjamin Netanyahu

 

imagem da chanceler alemã Angela Merkel com Nicolas Sarkozy, presidente francês.

Benetton faz líderes mundiais se beijarem em campanha

Em novembro de 2011, a Benetton voltou com suas polêmicas campanhas e lançou anúncios que ilustravam personalidades influentes da sociedade mundial aos beijos. Algumas das imagens traziam o Papa Bento XVI beijando na boca o imã Mohammed Al Tayeb, da mesquita Al-Azhar, uma autoridade religiosa dos muçulmanos no Egito e Barack Obama beijando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

 

 

 

 

 


Fotomontagens fazem parte da campanha “United Colors Of Benetton”

Em abril de 2012, a American Apparel que adora abusar da sexualidade em suas campanhas teve alguns anúncios banidos por explorar a imagem da mulher de forma negativa

 

Em junho de 2012, o anúncio de um modelito de tênis da Adidas chamado Mids Roundhouse JS, contendo uma espécie de corrente com grilhões, virou alvo de críticas porque estaria “fazendo culto à escravidão”. A marca acabou cancelando o lançamento do produto devido à polêmica.

 

Em setembro de 2012, a Benetton lançou mais uma campanha polêmica e busca o “desempregado do ano”

Empresa causa polêmica com anúncio que mostra papa celebrando casamento gay

Elle francesa faz capa com casal lésbico em apoio ao casamento gay

 

Ação de marketing da Cadiveu gera protestos na internet e é considerada racista.

 

Irmãos gêmeos se beijam em campanha de moda e geram polêmica 

O fotógrafo Marcio Costa clicou modelos seminus na igreja matriz de Catanduva e causou um grande rebuliço na cidade.

Loja americana tem imagens banidas de seu site por alto teor sexual

Loja americana tem imagens banidas de seu site por alto teor sexual

Produção de moda da revista Vogue com criança de 10 anos causa polémica

 Produção sensual com modelo de 10 anos causa polémica 

Edição francesa está debaixo de fogo, depois da sessão fotográfica com Thylane Blondeau. 

Quão cedo é demasiado cedo? A problemática não é recente, mas a presença de crianças em sessões fotográficas sensuais ou "mais adultas" volta a estar na ordem do dia. Em causa está a produção que Thylane Blondeau fez para a Vogue Paris. Nela, a francesa foi fotografada em poses sensuais, com roupa de alta costura, sapatos altos, jóias, maquilhagem carregada e pernas à mostra. Eis o problema: a manequim tem apenas 10 anos.

 

Modelos viram prostitutas em anúncio da Louis Vuitton

 

Louis Vuitton voltou a provocar e desta vez decidiu criar um vídeo pouco convencional para promover a sua coleção.
Protagonizado por modelos da marca - Cara Delevingne, Georgia May Jagger e Saskia de Brauw - e realizado por James Lima, o vídeo conta a história que precede os desfiles de moda.
A campanha já foi fortemente criticada pela associação francesa de defesa dos direitos das mulheres, Osez le Féminisme, que afirma que o vídeo pode ter repercursões negativas uma vez que oferece «uma visão glamourosa da prostituição».
Apesar de a marca não se ter pronunciado sobre o assunto até ao momento, Marc Jacobs, diretor criativo da marca, que também aparece no vídeo, garante que a intenção nunca foi apoiar a pornografia.
«É um vídeo perturbador porque associa universos completamente diferentes, o luxo da alta costura e um outro muito mais doloroso, o da violência sexual. No entanto a nossa intenção nunca foi ressuscitar a ideia do porno chique dos anos 60», explicou.

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