Óscares 2013. Seth MacFarlane vai ser o apresentador deste ano
O que esperar do criador das séries e filmes “Family Guy” e
“Ted”? Animação haverá de certeza na noite mais esperada do ano, com
Seth MacFarlane.
Apesar das atenções estarem centradas nas estrelas de Hollywood, não
há dúvida que o apresentador é um dos elementos mais importantes da
noite. Depois da dupla Anne Hathaway e James Franco, em 2011, e no
regresso ao clássico Billy Crystal, há um ano, desta vez o anfitrião da
noite será alguém que só recentemente começou a dar os primeiros passos
no mundo do cinema.
Com 39 anos, MacFarlane é o criador das séries “Family Guy”,
“American Dad” e “The Cleveland Show”. Mas o realizador não fica por
aqui. Em 2012, teve a sua estreia no grande ecrã, com o filme “Ted”.
Apesar da polémica que gira à volta das séries produzidas, os
produtores dos Óscares recusam a ideia de estarem a brincar com o fogo,
em busca de novos públicos mais jovens e mais ligados às novas
tecnologias.
Em declarações à Reuters, Neil Meron, um dos co-produtores da
cerimónia, explica a escolha. “Adoramos a expectativa criada pela
novidade que é o Seth e adoramos o facto que as pessoas não saberem o
que esperar dele. Achamos que isso só aumenta a especulação e interesse
pela gala”.
Já Seth não tem grandes expectativas sobre a sua performance. “O que
quer que seja que eu faça, parto logo com uma desvantagem de 10 pontos
negativos. Vou ter de me esforçar muito para ter pelo menos uma crítica
decente”, revela à ABC News, acrescentando que será “lembrado como o
apresentador mais surpreendentemente e brilhantemente medíocre de
sempre”.
Para já, os produtores não estão preocupados, até porque “tudo o que
MacFarlane escreve, passa por nós”, sustenta Craig Zadan, co produtor
da Academy Awards.
Os nomeados para Melhor Filme incluem nomes como Lincoln, Argo, 00:30 - Hora Negra, Les Misérables, Guia para um Final Feliz, A Vida de Pi, Django Libertado, Amour e Bestas do Sul Selvagem. Lincoln conquistou, até agora, vários prémios, destacando-se a distinção como "Filme do Ano" pelos AFI Awards.
"A Vida de Pi", de Ang Lee , é apenas o quinto filme lançado em 3D a
ser nomeado para Melhor Filme - os quatro anteriores foram "Avatar"
(2009), "Up - Altamente!" (2009), "Toy Story 3" (2010) e "Hugo"
(2011).
Até agora, nenhum filme 3D venceu o prémio desta categoria. "A Vida
de Pi" é o quarto filme da história a arrecadar nomeações em todas as
sete categorias técnicas - Fotografia, Montagem, Banda Sonora Original,
Canção Original, Montagem de Som, Mistura de Som e Efeitos Visuais. "Os
Miseráveis" foram bem sucedidos nos British Academy of Film and
Television Arts (BAFTA), onde o
filme ganhou o prémio de "Make up & Hair", "Production Design",
"Sound" e "Supporting Actress" e o título de "Filme do Ano" pela AFI,
American Film Institute.
"Argo", de Ben Affleck, ganhou "Melhor Filme", também pela BAFTA.
"Bestas do Sul Selvagem", "00:30 - Hora Negra", "Guia para um Final
Feliz" e "Django Libertado" revelaram-se, até ao momento, promissores.
"Amour", de Michael Haneke, está nomeado para Melhor Filme Estrangeiro
mas entra também na corrida para Melhor Filme.
As nomeadas a Melhor Atriz (principal) são Jessica Chastain, em
"00:30 - Hora Negra", Jennifer Lawrence, em "Guia para um Final Feliz",
Emmanuelle Riva, em "Amour", Naomi Watts, em "O Impossível" e Quvenzhané
Wallis, em "Bestas do Sul Selvagem". Com 85 anos, Emanuelle Riva é
atriz mais velha a ser nomeada para a categoria, batendo o recorde
detido por Jessica Tandy (nomeada com 80 anos pelo seu papel em "Miss
Daisy", de 1989). Riva vai completar 86 anos precisamente na noite dos
Óscares. Por outro lado, com apenas nove anos, Quvenzhane Wallis de
"Bestas do Sul Selvagem" é a nomeada mais jovem de sempre.
"Os Miseráveis" voltam a ganhar terreno na nomeação de Anne Hathaway
para Melhor Atriz Secundária. Sally Field, em "Lincoln", Amy Adams, em
"O Mentor", Helen Hunt, em "Seis Sessões" e Jacki Weaver em "Guia para
um Final Feliz" são as nomeadas à mesma categoria.
Já os nomeados para Melhor Ator são Bradley Cooper, em "Guia para um
Final Feliz", Daniel Day- Lewis em "Lincoln", Hugh Jackman em "Os
Miseráveis", Joaquein Phoenix em "O Mentor" e Denzel Washington em
"Flight". Alan Arkin (Argo), Robert De Niro (Guia para um Final Feliz),
Philip Seymour Hoffman (O Mentor), Tommy Lee Jones (Lincoln) e Christoph
Waltz (Django Libertado) são os nomeados para Melhor Ator Secundário.
Curiosamente, estão nomeados ao Óscar quatro australianos - para
melhores atores Hugh Jackman ("Os Miseráveis") e Naomi Watts ("O
Impossível") e Jacki Weaver ("Guia para um Final Feliz") a atriz
secundária. Rick Findlater concorre ao Óscar de melhor maquilhador pela
aventura fantástica de "Hobbit". "Os Miseráveis" é o primeiro filme
musical da década a ser nomeado para Melhor Filme. O último a
consegui-lo foi "Chicago", em 2002.
Os Óscares em números
1- Antes de receberam a estatueta, todos os vencedores assinam imaculado onde se comprometem a nunca vender o seu prémio. A única excepção é venderem-no à própria Academia, pela módica quantia de 1 dólar. 3 - Apenas três filmes na história venceram os "five big awards" (melhor filme, realizador, ator, atriz e argumento) - "Uma Noite Aconteceu" (1934), "Voando Sobre um Ninho de Cucos"(1975) e "Silencio dos Inocentes" (1991). Este ano, apenas "Guia para um Final Feliz" pode igualar o feito. 4 - A estatueta tem a forma de um cavaleiro sobre um pedestal no formato de rolo de filme com uma espada de cruzado atravessada verticalmente no peito, feita de estanho folheado a ouro de catorze quilates. Mede 35 cm e pesa quase quatro quilos. 19 - "00:30 - hora negra", é o décimo nono filme nomeado a Melhor Filme realizado por uma mulher.A noite de Hollywood conta com célebres nomes para animar a Gala
Num ano em que Hollywood apresentou, finalmente, a sua aguardada
versão do clássico "Os Miseráveis", a animação da cerimónia consiste
numa homenagem a alguns dos melhores momentos musicais do cinema.
Para além d'"Os Miseráveis", que vão apresentar um número com grande
parte do elenco - Hugh Jackman, Anne Hathaway, Russel Crowe, Amana
Seyfried, Eddie Radmayne, Samantha Barks, Aaron Tveit e Helena Bonham
Carter - sobem ainda ao palco Catherine Zeta-Jones, em representação de
"Chicago"; Jennifer Hudson, que venceu um Óscar por "Dreamgirls";
Bárbara Streisand, que regressa aos Óscares depois de 36 anos; e Dame
Shirley Bassey, que alegadamente fará um tributo a James Bond.
Adele e Norah Jones são outros dos nomes esperados. Especial novidade
é o número de encerramento. Tradicionalmente, a cerimónia de entrega
dos Óscares termina quando é anunciado o Melhor Filme, mas nesta edição,
o fecho vai ficar a cargo de Kristin Chenoweth e Seth MacFarlane. O que
vão cantar fica em segredo, mas em comunicado oficial à imprensa os
produtores da cerimónia garantem que será um momento memorável.
"Após o prémio para melhor filme ser entregue, Seth e Kirstin vão
apresentar um número especial, que acreditamos que vai ser um daqueles
momentos a não perder", dizem.
Seth MacFarlane é ainda o anfitrião da noite, substituindo Billy Cristal. Quanto à lista de apresentadores das várias estatuetas, esta inclui nomes como Daniel Radcliffe, Joseph-Gordon-Levitt, Charlize Theron, Samuel L. Jackson, Nicole Kidman entre muitos outros.
Polémica sobre "Argo" marca noite dos Óscares
Seth MacFarlane é ainda o anfitrião da noite, substituindo Billy Cristal. Quanto à lista de apresentadores das várias estatuetas, esta inclui nomes como Daniel Radcliffe, Joseph-Gordon-Levitt, Charlize Theron, Samuel L. Jackson, Nicole Kidman entre muitos outros.
Polémica sobre "Argo" marca noite dos Óscares
A polémica está relacionada com o facto de o
embaixador do Canadá achar que a película subestima o papel do seu país
na libertação de diplomatas dos EUA no Irão em 1979.
O crítico de cinema Rui Pedro Tendinha
indicou que uma polémica relativa ao filme "Argo" e que fala sobre a
intervenção do Canadá na libertação de seis diplomatas dos EUA no Irão,
em 1979, está a marcar a noite dos Óscares, que serão atribuídos nas
próximas horas.
Em Los Angeles, Rui Pedro Tendinha explicou que o «embaixador do Canadá que estava em Teerão durante os factos neste filme vem por em causa a maneira como o guião do filme põe a participação do Canadá».
Citado por este crítico de cinema, este embaixador entende que o filme produzido por George Clooney e realizado por Ben Affleck «subestima um pouco o esforço do Canadá para libertar os reféns norte-americanos».
«Apesar de ser um pouco tarde para mudar a opinião dos votantes da Academia, isto está a ensombrar um pouco os méritos» do filme "Argo", uma polémica que se junta a uma outra relacionada com a película "00:30 Hora Negra", acerca dos métodos de tortura da CIA.
Em Los Angeles, Rui Pedro Tendinha explicou que o «embaixador do Canadá que estava em Teerão durante os factos neste filme vem por em causa a maneira como o guião do filme põe a participação do Canadá».
Citado por este crítico de cinema, este embaixador entende que o filme produzido por George Clooney e realizado por Ben Affleck «subestima um pouco o esforço do Canadá para libertar os reféns norte-americanos».
«Apesar de ser um pouco tarde para mudar a opinião dos votantes da Academia, isto está a ensombrar um pouco os méritos» do filme "Argo", uma polémica que se junta a uma outra relacionada com a película "00:30 Hora Negra", acerca dos métodos de tortura da CIA.
Óscares 2013: Melhor curta-metragem e curta-metragem de documentário
O Óscar de melhor curta-metragem entregue a
«Curfew» de Shawn Christensen e melhor curta-metragem de documentário
para «Inocente», de Sean Fine e Andrea Nix.
Momento de pausa nos prémios para a homenagem aos 50 anos de Bond... James Bond.
O cinquentenário de 007 chega ao Dolby Theatre. Enquanto dura a homenagem e Shirley Bassey canta, recuperamos a rábula que o apresentador Seth MacFarlane gravou com James Bond para antecipar a cerimónia. E vão sete. O Óscar de melhor guarda-roupa foi entregue a «Anna Karenina» e o prémio de melhor caracterização foi para «Os Miseráveis».
Dois Óscares entregues de seguida a «A Vida de Pi», distinguido pela melhor fotografia e pelos melhores efeitos visuais. O filme de Ang Lee tem 11 nomeações no total.
«Brave - Indomável» e «Paperman» (O Rapaz do Papel) vencem nas categorias de melhor animação e melhor curta-metragem de animação, respetivamente.
O primeiro Óscar da noite distingue Christoph Waltz como melhor ator secundário pela sua interpretação em «Django Libertado», de Quentin Tarantino. Um Óscar sem supresas.
Lista de premiados:
Melhor filme -
Melhor realizador -
Melhor ator -
Melhor atriz -
Melhor ator secundário - Christoph Waltz
O primeiro Óscar da noite distingue Christoph Waltz como melhor ator secundário pela sua interpretação em «Django Libertado», de Quentin Tarantino. Um Óscar sem supresas.
O cinquentenário de 007 chega ao Dolby Theatre. Enquanto dura a homenagem e Shirley Bassey canta, recuperamos a rábula que o apresentador Seth MacFarlane gravou com James Bond para antecipar a cerimónia. E vão sete. O Óscar de melhor guarda-roupa foi entregue a «Anna Karenina» e o prémio de melhor caracterização foi para «Os Miseráveis».
Dois Óscares entregues de seguida a «A Vida de Pi», distinguido pela melhor fotografia e pelos melhores efeitos visuais. O filme de Ang Lee tem 11 nomeações no total.
«Brave - Indomável» e «Paperman» (O Rapaz do Papel) vencem nas categorias de melhor animação e melhor curta-metragem de animação, respetivamente.
O primeiro Óscar da noite distingue Christoph Waltz como melhor ator secundário pela sua interpretação em «Django Libertado», de Quentin Tarantino. Um Óscar sem supresas.
Lista de premiados:
Melhor filme -
Melhor realizador -
Melhor ator -
Melhor atriz -
Melhor ator secundário - Christoph Waltz
O primeiro Óscar da noite distingue Christoph Waltz como melhor ator secundário pela sua interpretação em «Django Libertado», de Quentin Tarantino. Um Óscar sem supresas.
Sem
supresas também, o Óscar para melhor filme estrangeiro é entregue a
«Amor», de Michael Haneke, um filme também nomeado para melhor filme e
melhor atriz.
Ben Affleck
apresenta o décimo Óscar da noite que vai para «Searching for Sugar
Man», de Malik Bendjelloul, distinguido como melhor documentário.
O Óscar de melhor curta-metragem entregue a «Curfew» de Shawn Christensen e melhor curta-metragem de documentário para «Inocente», de Sean Fine e Andrea Nix.
Momento de pausa nos prémios para a homenagem aos 50 anos de Bond... James Bond.
E vão sete. O Óscar de melhor guarda-roupa foi entregue a «Anna Karenina» e o prémio de melhor caracterização foi para «Os Miseráveis».
Dois Óscares entregues de seguida a «A Vida de Pi», distinguido pela melhor fotografia e pelos melhores efeitos visuais. O filme de Ang Lee tem 11 nomeações no total.
Amor é, como esperado, o melhor filme estrangeiro. "Obrigado a Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva [protagonistas de Amor]. Sem eles, não estaria aqui", agradeceu o austríaco Michael Haneke.
Brave - Indomável é o melhor filme de animação. A Pixar volta a vencer nos Óscares.
A Vida de Pi, com 11 nomeações, recebe o primeiro Óscar da noite: melhor fotografia, para Claudio Miranda.
Segundo Óscar seguido para A Vida de Pi. Vence agora a estatueta para melhores efeitos especiais. Sobem ao palco Bill Westenhofer, Guillaume Rocheron, Erik-Jan de Boer e Donald R. Elliott. Os agradecimentos eram tantos que o discurso não chegou ao fim: foram cortados pela música.
Era a favorita e ganhou: Jacqueline Durran, que já tinha arrecadado o Bafta para melhor guarda-roupa, venceu esta noite na mesma categoria. Primeiro Óscar para Anna Karenina.
Os Miseráveis estreiam-se com o Óscar para melhor caracterização. Lisa Westcott e Julie Dartnell levam a estatuetas. Isto significa que Hitchcock vai para casa de mãos vazias: o filme de Sacha Gervasi só estava nomeado nesta categoria.
Óscar para melhor curta-metragem foi para Curfew
O prémio para a melhor curta-metragem documentário foi para Inocente.
Searching for Sugar Man, que conta a incrível história de Sixto Rodriguez, distinguido com o Óscar para melhor documentário. O filme está comprado para distribuição em Portugal. Quanto ao músico, que apenas editou dois álbuns no início dos anos 1970 e que se transformou, sem saber, numa super-estrela na África do Sul, não esteve na cerimónia. "Rodriguez não está aqui esta noite porque não quis qualquer crédito pelo filme. Isso diz tudo o que há para dizer sobre ele", sublinhou o produtor Simon Chinn.
Amor é, como esperado, o melhor filme estrangeiro. "Obrigado a Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva [protagonistas de Amor]. Sem eles, não estaria aqui", agradeceu o austríaco Michael Haneke.
Andy Nelson, Mark Paterson e Simon Haye subiram ao palco para receberem mais um Óscar para Os Miseráveis, na categoria de melhor mistura de som. É o segundo para o filme de Tom Hooper.
Dois acontecimentos inesperados numa única categoria. Primeiro, há um empate: são dois os filmes vencedores para melhor montagem de som. Segundo, 00h30: A Hora Negra é um deles. O filme de Kathryn Bigelow partilha o Óscar com Skyfall. Primeira vitória da noite para ambos.
Na categoria de melhor montagem de som, há um empate: ganham Skyfall e O0:30 A Hora Negra.
O 14.º Óscar da gala foi para as mãos da actriz Anne Hathaway, pelo papel secundário em Os Miseráveis, que assim arrecada o seu terceiro troféu da noite.
Primeiro Óscar da noite para Argo: melhor montagem. "Ben, partilho isto contigo", disse o estreante na cerimónia William Goldenberg.
Lincoln, Óscar para melhor cenografia. É o primeiro da noite para o filme de Steven Spielberg sobre o 16.º Presidente norte-americano, numa conturbada fase da história dos EUA, apesar de ser o mais nomeado (12 citações).
Um dos momentos mais divertidos da noite já chegou ao YouTube. É o diálogo de Mark Walhberg com... Ted, o próprio.
A melhor banda sonora é a de A Vida de Pi, de Mychael Danna. A contar: terceiro Óscar para o filme.
Performance de Barbara Streisand merece os aplausos de Oprah Winfrey.
Adele leva para o Reino Unido o Óscar para melhor canção original, por Skyfall.
Chris Terrio adaptou The Master of Disguise, escreveu Argo e hoje ganhou o Óscar para melhor argumento adaptado.
E Dustin Hoffman disse: "E o Óscar vai para... Mr. Quentin Tarantino." Dezoito anos depois de ganhar com Pulp Fiction, o realizador voltou a ganhar uma estatueta dourada, desta vez por Django Libertado, para melhor argumento original.
Ang Lee repete a vitótia de 2006 (O Segredo de Brokeback Mountain) e arrecada o Óscar para melhor realizador por A Vida de Pi. Uma vitória surpreendente, que poucos previram (o crítico do PÚBLICO Jorge Mourinha foi um deles).
Nas categorias principais de interpretação, ganham Daniel Day Lewis, pelo papel em Lincoln, e Jennifer Lawrence, pela participação em Guia para um Final Feliz.
Tal como se esperava, Argo conquistou o prémio mais cobiçado da noite: melhor filme do ano. A vitória foi anunciada, de forma surpreendente, pela primeira dama dos EUA, Michelle Obama, que se juntou em directo à cerimónia de Los Angeles a partir da Casa Branca, em Washington.
Resumindo: a noite terminou com os prémios muito repartidos. Terá sido uma das edições mais divididas dos últimos anos. O filme que mais troféus arrecada é A Vida de Pi, com quatro (realizador, fotografia, banda sonora e efeitos visuais). Com três Óscares há dois filmes: Argo (melhor filme, argumento adaptado e montagem) e Os Miseráveis (actriz secundária, caracterização e mistura de som). Com dois prémios há uma série de filmes, incluindo Django Libertado (actor secundário e argumento). Não se poderá dizer que haja um vencedor claro, mas há certamente um derrotado claríssimo: Lincoln. O filme de Steven Spielberg estava nomeado para 12 das 24 categorias, e levou para casa duas estatuetas (actor e cenografia).
O Óscar de melhor curta-metragem entregue a «Curfew» de Shawn Christensen e melhor curta-metragem de documentário para «Inocente», de Sean Fine e Andrea Nix.
Momento de pausa nos prémios para a homenagem aos 50 anos de Bond... James Bond.
E vão sete. O Óscar de melhor guarda-roupa foi entregue a «Anna Karenina» e o prémio de melhor caracterização foi para «Os Miseráveis».
Dois Óscares entregues de seguida a «A Vida de Pi», distinguido pela melhor fotografia e pelos melhores efeitos visuais. O filme de Ang Lee tem 11 nomeações no total.
Amor é, como esperado, o melhor filme estrangeiro. "Obrigado a Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva [protagonistas de Amor]. Sem eles, não estaria aqui", agradeceu o austríaco Michael Haneke.
Brave - Indomável é o melhor filme de animação. A Pixar volta a vencer nos Óscares.
A Vida de Pi, com 11 nomeações, recebe o primeiro Óscar da noite: melhor fotografia, para Claudio Miranda.
Segundo Óscar seguido para A Vida de Pi. Vence agora a estatueta para melhores efeitos especiais. Sobem ao palco Bill Westenhofer, Guillaume Rocheron, Erik-Jan de Boer e Donald R. Elliott. Os agradecimentos eram tantos que o discurso não chegou ao fim: foram cortados pela música.
Era a favorita e ganhou: Jacqueline Durran, que já tinha arrecadado o Bafta para melhor guarda-roupa, venceu esta noite na mesma categoria. Primeiro Óscar para Anna Karenina.
Os Miseráveis estreiam-se com o Óscar para melhor caracterização. Lisa Westcott e Julie Dartnell levam a estatuetas. Isto significa que Hitchcock vai para casa de mãos vazias: o filme de Sacha Gervasi só estava nomeado nesta categoria.
Óscar para melhor curta-metragem foi para Curfew
O prémio para a melhor curta-metragem documentário foi para Inocente.
Searching for Sugar Man, que conta a incrível história de Sixto Rodriguez, distinguido com o Óscar para melhor documentário. O filme está comprado para distribuição em Portugal. Quanto ao músico, que apenas editou dois álbuns no início dos anos 1970 e que se transformou, sem saber, numa super-estrela na África do Sul, não esteve na cerimónia. "Rodriguez não está aqui esta noite porque não quis qualquer crédito pelo filme. Isso diz tudo o que há para dizer sobre ele", sublinhou o produtor Simon Chinn.
Amor é, como esperado, o melhor filme estrangeiro. "Obrigado a Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva [protagonistas de Amor]. Sem eles, não estaria aqui", agradeceu o austríaco Michael Haneke.
Andy Nelson, Mark Paterson e Simon Haye subiram ao palco para receberem mais um Óscar para Os Miseráveis, na categoria de melhor mistura de som. É o segundo para o filme de Tom Hooper.
Dois acontecimentos inesperados numa única categoria. Primeiro, há um empate: são dois os filmes vencedores para melhor montagem de som. Segundo, 00h30: A Hora Negra é um deles. O filme de Kathryn Bigelow partilha o Óscar com Skyfall. Primeira vitória da noite para ambos.
Na categoria de melhor montagem de som, há um empate: ganham Skyfall e O0:30 A Hora Negra.
O 14.º Óscar da gala foi para as mãos da actriz Anne Hathaway, pelo papel secundário em Os Miseráveis, que assim arrecada o seu terceiro troféu da noite.
Primeiro Óscar da noite para Argo: melhor montagem. "Ben, partilho isto contigo", disse o estreante na cerimónia William Goldenberg.
Lincoln, Óscar para melhor cenografia. É o primeiro da noite para o filme de Steven Spielberg sobre o 16.º Presidente norte-americano, numa conturbada fase da história dos EUA, apesar de ser o mais nomeado (12 citações).
Um dos momentos mais divertidos da noite já chegou ao YouTube. É o diálogo de Mark Walhberg com... Ted, o próprio.
A melhor banda sonora é a de A Vida de Pi, de Mychael Danna. A contar: terceiro Óscar para o filme.
Performance de Barbara Streisand merece os aplausos de Oprah Winfrey.
Adele leva para o Reino Unido o Óscar para melhor canção original, por Skyfall.
Chris Terrio adaptou The Master of Disguise, escreveu Argo e hoje ganhou o Óscar para melhor argumento adaptado.
E Dustin Hoffman disse: "E o Óscar vai para... Mr. Quentin Tarantino." Dezoito anos depois de ganhar com Pulp Fiction, o realizador voltou a ganhar uma estatueta dourada, desta vez por Django Libertado, para melhor argumento original.
Ang Lee repete a vitótia de 2006 (O Segredo de Brokeback Mountain) e arrecada o Óscar para melhor realizador por A Vida de Pi. Uma vitória surpreendente, que poucos previram (o crítico do PÚBLICO Jorge Mourinha foi um deles).
Nas categorias principais de interpretação, ganham Daniel Day Lewis, pelo papel em Lincoln, e Jennifer Lawrence, pela participação em Guia para um Final Feliz.
Tal como se esperava, Argo conquistou o prémio mais cobiçado da noite: melhor filme do ano. A vitória foi anunciada, de forma surpreendente, pela primeira dama dos EUA, Michelle Obama, que se juntou em directo à cerimónia de Los Angeles a partir da Casa Branca, em Washington.
Resumindo: a noite terminou com os prémios muito repartidos. Terá sido uma das edições mais divididas dos últimos anos. O filme que mais troféus arrecada é A Vida de Pi, com quatro (realizador, fotografia, banda sonora e efeitos visuais). Com três Óscares há dois filmes: Argo (melhor filme, argumento adaptado e montagem) e Os Miseráveis (actriz secundária, caracterização e mistura de som). Com dois prémios há uma série de filmes, incluindo Django Libertado (actor secundário e argumento). Não se poderá dizer que haja um vencedor claro, mas há certamente um derrotado claríssimo: Lincoln. O filme de Steven Spielberg estava nomeado para 12 das 24 categorias, e levou para casa duas estatuetas (actor e cenografia).
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