O Sporting vai morrer...
E o Sporting vai morrer, não tenham dúvidas. Não hoje, não amanhã, mas vai morrer. Independentemente
Godinho, cuidado. Vão malhar em ti!
Dia 26 de Março, era considerado por muitos o grande dia. O dia em que se podia optar por dois caminhos, tão fáceis, e tão distintos: votar e matar o Sporting ou votar e matar o Sporting. Este fim é inevitável. E dada a opção de escolha parece que todos optaram por votar e matar o Sporting. E o Sporting vai morrer, não tenham dúvidas. Não hoje, não amanhã, mas vai morrer. Independentemente de quem for o Presidente, o Sporting vai morrer. Vai acabar, se preferirem.
É um clube grande, Centenário, com uma grande história e simbolismo? Sim. Mas isso só fará com que a sua queda seja mais lenta e doce por parte dos que de fora, assistirão a este filme de drama, quase terror.
Eu como grande, mas ao mesmo tempo pequeno, sportinguista que sou, estava esperneando algures no sofá perante uma TV na expectativa de saber quem seria o sucessor de José Eduardo Bettencourt. Sempre, mas sempre com um desejo forte de que o escolhido fosse Bruno de Carvalho. Não pelo fundo, não por ser da ‘rotura ou continuidade’, não por jogadores prometidos, não pelo Inácio (que foi um treinador campeão), entre outras objetividades. Mas sim, pela sua postura, por ser audaz, arrojado, arrogante – isso que no futebol moderno é uma arma muito preciosa.
Bruno podia ser um Vale Azevedo de quinta ou de sexta, mas não precisava de um iPad para ser agressivo nas palavras. Uma agressividade de tal forma forte que levou os adeptos a apoiarem-no e a voltarem a acreditar. Acreditar naquele que parecia ser o indicado para fazer do Sporting aquilo que outrora foi: Grande! Por essas e por outras queria eu, e muitos, Bruno de Carvalho como presidente de Sporting.
E tal coisa aconteceu. Sim, aconteceu. Entre as 20horas, que foi quando o Jornal ‘Record’ publicou a sua sondagem, e às 5h da manhã, Bruno de Carvalho foi o Presidente do Sporting Clube de Portugal. Para o regozijo meu e dos que como eu estavam acordados à espera apenas da confirmação. Mas esta quando chegou veio carregada de confusão. E com uma grande carga antagónica. ‘Esperem esperem, parece que ouve uma reviravolta na recontagem e afinal Godinho Lopes é quem será o próximo presidente do Sporting’ – disse o Jornalista que fazia o direto para SIC Noticias. Isto veio a causar grandes mazelas nos que ansiavam outra confirmação que não esta. Enfim. Mas antes…
Há questões que não deixam de fazer reboliço para quem acompanhou todo aquele processo eleitoral, via TV é certo, mas acompanhou. É normal esperar-se 6 horas para saber quem venceu umas eleições de um clube como o Sporting? Mas estamos no Zimbabué, Congo, Uganda ou algo do género? Isto é terceiro mundo? Como é que um clube como o Sporting não tem o processo de voto eletrónico? Para que servem os núcleos, para venderem ‘bejecas’, amendoins e serem vandalizados? Faz algum sentido, em pleno séc. XXI, onde modernizar, evoluir e tecnologia são palavras de ordem, sócios fazerem quilómetros para votar? Mas que clube caduco é este? Que Sporting é este?
Voltemos ao Bruno de Carvalho com a sua vitória esporádica. Eu vi o Rogério Alves dar os parabéns ao Bruno de Carvalho e minutos depois ser declarado o Godinho Lopes como vencedor. Com uma vantagem de 600 votos, BC, subitamente, perde metade desses votos para o outro candidato. Uma vitória que se desenrolou em contornos pouco claros e muito duvidosos. Isto não é o Sporting. Isto é Congo, Gana, Angola, Líbia! Nunca o Sporting Clube de Portugal.
O que se passou foi qualquer coisa de surreal, doentio. Ao nível do regime Kadafi, onde descolar a 'peida' do poder é algo doloroso. Primeiro ganha o Bruno de Carvalho, reconta-se, ganha Godinho Lopes, com mais umas quantas recontagens ainda ganhava o Zeferino Boal que já nem candidato era. Mas que gente é esta que tomou o Sporting à força toda e que não quer descolar-se dele? Gente para quem vale tudo. Gente que não tem uma clara noção do limite.
Este Sporting não precisa de inimigos, nem de rivais. Enquanto os senhores que lá estiverem continuarem a aplaudir guerrilhas internas, mutilações e clivagens a troco de nada, este Sporting não precisa de inimigos. Eles já lá estão. Um bando de fidalgos com tiques de ditadores que cobardemente mancham o nome deste que foi um grande clube.
O que se passou em Alvalade na noite das eleições foi qualquer coisa ao nível do terrorismo mais puro. Chega. Chega de trafulhices. Onde para a vergonha e, acima de tudo, o respeito das pessoas pela instituição Sporting? Chega de fingir que não somos uma espécie de filial do FC do Porto. Chega de fingir que não somos um clube de parasitas e abutres. Chega de reclamar que vivemos em democracia, de forma a desculpabilizar certos atos. Quando o que se viu nas últimas eleições foi tudo menos democracia.
Quanto ao Godinho Lopes, conseguiu a proeza de ser odiado mal tomou a posse. Conseguiu também a proeza de cimentar ainda mais a posição do Bruno de Carvalho junto aos sócios, criou condições para que este ganhe uma próxima eleição de forma, diria até, folgada. Com a ajuda de Godinho Lopes, Bruno de Carvalho jamais será olhado como Vale Azevedo quer de quinta, quer de primeira. Será olhado como o homem que quis salvar o Sporting e o sistema não deixou. Não deixou com o medo de ser desmascarado. Por isso, uma coisa é certa. Independentemente do tempo que durar o mandato deste presidente, ele vai ser malhado. Muito. Vai viver-se uma guerra civil em Alvalade. E talvez da mesma forma que Godinho Lopes tomou posse, camuflado numa sala e à pressa, irá sair daí da mesma forma. Camuflado e à pressa. Godinho quando saíres apaga a luz e fecha a porta.
Dia 26 de Março, era considerado por muitos o grande dia. O dia em que se podia optar por dois caminhos, tão fáceis, e tão distintos: votar e matar o Sporting ou votar e matar o Sporting. Este fim é inevitável. E dada a opção de escolha parece que todos optaram por votar e matar o Sporting. E o Sporting vai morrer, não tenham dúvidas. Não hoje, não amanhã, mas vai morrer. Independentemente de quem for o Presidente, o Sporting vai morrer. Vai acabar, se preferirem.
É um clube grande, Centenário, com uma grande história e simbolismo? Sim. Mas isso só fará com que a sua queda seja mais lenta e doce por parte dos que de fora, assistirão a este filme de drama, quase terror.
Eu como grande, mas ao mesmo tempo pequeno, sportinguista que sou, estava esperneando algures no sofá perante uma TV na expectativa de saber quem seria o sucessor de José Eduardo Bettencourt. Sempre, mas sempre com um desejo forte de que o escolhido fosse Bruno de Carvalho. Não pelo fundo, não por ser da ‘rotura ou continuidade’, não por jogadores prometidos, não pelo Inácio (que foi um treinador campeão), entre outras objetividades. Mas sim, pela sua postura, por ser audaz, arrojado, arrogante – isso que no futebol moderno é uma arma muito preciosa.
Bruno podia ser um Vale Azevedo de quinta ou de sexta, mas não precisava de um iPad para ser agressivo nas palavras. Uma agressividade de tal forma forte que levou os adeptos a apoiarem-no e a voltarem a acreditar. Acreditar naquele que parecia ser o indicado para fazer do Sporting aquilo que outrora foi: Grande! Por essas e por outras queria eu, e muitos, Bruno de Carvalho como presidente de Sporting.
E tal coisa aconteceu. Sim, aconteceu. Entre as 20horas, que foi quando o Jornal ‘Record’ publicou a sua sondagem, e às 5h da manhã, Bruno de Carvalho foi o Presidente do Sporting Clube de Portugal. Para o regozijo meu e dos que como eu estavam acordados à espera apenas da confirmação. Mas esta quando chegou veio carregada de confusão. E com uma grande carga antagónica. ‘Esperem esperem, parece que ouve uma reviravolta na recontagem e afinal Godinho Lopes é quem será o próximo presidente do Sporting’ – disse o Jornalista que fazia o direto para SIC Noticias. Isto veio a causar grandes mazelas nos que ansiavam outra confirmação que não esta. Enfim. Mas antes…
Há questões que não deixam de fazer reboliço para quem acompanhou todo aquele processo eleitoral, via TV é certo, mas acompanhou. É normal esperar-se 6 horas para saber quem venceu umas eleições de um clube como o Sporting? Mas estamos no Zimbabué, Congo, Uganda ou algo do género? Isto é terceiro mundo? Como é que um clube como o Sporting não tem o processo de voto eletrónico? Para que servem os núcleos, para venderem ‘bejecas’, amendoins e serem vandalizados? Faz algum sentido, em pleno séc. XXI, onde modernizar, evoluir e tecnologia são palavras de ordem, sócios fazerem quilómetros para votar? Mas que clube caduco é este? Que Sporting é este?
Voltemos ao Bruno de Carvalho com a sua vitória esporádica. Eu vi o Rogério Alves dar os parabéns ao Bruno de Carvalho e minutos depois ser declarado o Godinho Lopes como vencedor. Com uma vantagem de 600 votos, BC, subitamente, perde metade desses votos para o outro candidato. Uma vitória que se desenrolou em contornos pouco claros e muito duvidosos. Isto não é o Sporting. Isto é Congo, Gana, Angola, Líbia! Nunca o Sporting Clube de Portugal.
O que se passou foi qualquer coisa de surreal, doentio. Ao nível do regime Kadafi, onde descolar a 'peida' do poder é algo doloroso. Primeiro ganha o Bruno de Carvalho, reconta-se, ganha Godinho Lopes, com mais umas quantas recontagens ainda ganhava o Zeferino Boal que já nem candidato era. Mas que gente é esta que tomou o Sporting à força toda e que não quer descolar-se dele? Gente para quem vale tudo. Gente que não tem uma clara noção do limite.
Este Sporting não precisa de inimigos, nem de rivais. Enquanto os senhores que lá estiverem continuarem a aplaudir guerrilhas internas, mutilações e clivagens a troco de nada, este Sporting não precisa de inimigos. Eles já lá estão. Um bando de fidalgos com tiques de ditadores que cobardemente mancham o nome deste que foi um grande clube.
O que se passou em Alvalade na noite das eleições foi qualquer coisa ao nível do terrorismo mais puro. Chega. Chega de trafulhices. Onde para a vergonha e, acima de tudo, o respeito das pessoas pela instituição Sporting? Chega de fingir que não somos uma espécie de filial do FC do Porto. Chega de fingir que não somos um clube de parasitas e abutres. Chega de reclamar que vivemos em democracia, de forma a desculpabilizar certos atos. Quando o que se viu nas últimas eleições foi tudo menos democracia.
Quanto ao Godinho Lopes, conseguiu a proeza de ser odiado mal tomou a posse. Conseguiu também a proeza de cimentar ainda mais a posição do Bruno de Carvalho junto aos sócios, criou condições para que este ganhe uma próxima eleição de forma, diria até, folgada. Com a ajuda de Godinho Lopes, Bruno de Carvalho jamais será olhado como Vale Azevedo quer de quinta, quer de primeira. Será olhado como o homem que quis salvar o Sporting e o sistema não deixou. Não deixou com o medo de ser desmascarado. Por isso, uma coisa é certa. Independentemente do tempo que durar o mandato deste presidente, ele vai ser malhado. Muito. Vai viver-se uma guerra civil em Alvalade. E talvez da mesma forma que Godinho Lopes tomou posse, camuflado numa sala e à pressa, irá sair daí da mesma forma. Camuflado e à pressa. Godinho quando saíres apaga a luz e fecha a porta.
“IFFHS: Sporting é o melhor português no ranking liderado pelo Barça
Ranking IFFHS | 2013-02-04 12:57
O Sporting mantém o lugar número 58, sendo o melhor português, seguindo-se o FC Porto, que subiu do degrau número 82 para o 74, surgindo logo a seguir o Benfica, na posição 76, tendo subido quase 20 lugares (era 94.º no mês anterior).”
Imprensa Falsa
Godinho Lopes será o próximo secretário de Estado do Desporto
Depois
do anúncio da demissão dos órgãos sociais do Sporting, o Governo foi
rápido a convidar Godinho Lopes para ser o próximo secretário de Estado
do Desporto, na senda dos convites marados.
«Já
andávamos atrás do presidente do Sporting há muito tempo, portanto esta
demissão veio em boa altura porque ainda estamos a fazer a remodelação
no Governo», explicou fonte de São Bento.
Segundo
o Imprensa Falsa conseguiu apurar, a ideia do executivo é acabar com o
desporto em Portugal, impedindo assim os portugueses de praticarem
exercício físico, actividade que para além de dar saúde, rouba muito
tempo ao trabalho.
Godinho Lopes não descarta recandidatura
Apesar do desgaste dos últimos meses
Horas depois de ter renunciado ao cargo e de ter confidenciado não estar interessado numa nova disputa eleitoral, Godinho Lopes pondera ir a votos.
Apesar de estar desgastado com todas as situações que marcaram o seu mandato nos últimos meses, Godinho Lopes está de consciência tranquila, o que o leva a admitir a recandidatura.
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