sábado, 6 de outubro de 2012

Bombeiros Voluntarios de Coimbra - obrigados a contrair empréstimo.

Os Bombeiros Voluntários de Coimbra estão sem dinheiro para pagar aos funcionários. E, por isso, este mês foram obrigados a pedir um empréstimo à banca para poderem pagar os salários aos oito funcionários. Os voluntários de Coimbra dizem que cada vez as despesas são maiores, e que estão sem apoios e sem dinheiro.

Bombeiros Voluntários de Coimbra têm piores instalações do país

Os Bombeiros Voluntários de Coimbra queixam-se de ter as piores instalações do país, com falta de espaço e más condições de funcionamento. Por isso, os decidiram lançar uma campanha para atrair novos sócios ao quartel de 58 anos.


As dificuldades financeiras dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, agravadas com o aumento dos encargos e diminuição dos apoios, forçaram este mês a instituição a contrair um empréstimo bancário para pagar os salários aos seus oito funcionários.
O presidente da associação de bombeiros, João Silva espera que uma campanha há uma semana lançada aos cidadãos, pedindo “5 euros solidários”, assegure alguma liquidez para o mês de agosto, e que a Câmara Municipal de Coimbra possa transferir o apoio financeiro concedido, de 40 mil euros, “que se mantêm igual há vários anos”.
A associação aguarda também que a autarquia tenha condições para disponibilizar os 15 mil euros adicionais que recentemente atribuiu para equipamentos.
Segundo o responsável, este apoio adicional vem minimizar o desgaste que apresentam os equipamentos de proteção individual, que deixam os 77 elementos do corpo ativo “menos bem protegidos” nas missões a que são chamados.
João Silva realça que a situação difícil da associação de Bombeiros Voluntários de Coimbra já se arrasta há vários anos, atingindo agora uma maior gravidade pela conjugação de um conjunto de fatores numa altura de crise do país, de aumento dos encargos, de diminuição das receitas e de atrasos nos apoios.
Os sócios, que atualmente são da ordem dos “sete mil pagantes” de quotas, têm diminuído, muito pela crise do comércio na Baixa de Coimbra. Muitos donativos vinham das empresas que, também “pela crise económica e pela conjuntura, agora não dão contributos”.



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