sábado, 15 de junho de 2013

Perdidos e Achados "O Primeiro Filme Pornográfico Português" - No anos 80, o filme "Cartas de Amor de uma Freira Portuguesa" foi considerado pornográfico e tornou-se um dos maiores escândalos da época. parte 3

Ana Zanatti, era a atriz principal no papel de uma freira depravada e sádica.
  
Herman José, era o príncipe de Portugal, o herói que salva noviça das garras da freira depravada
 
Vítor de Sousa, representava um jovem padre secretário da Inquisição


Cartas de Amor de Uma Freira Portuguesa, com Ana Zanatti na capa,
tendo utilizado entre outros, o quarto de D. Afonso VI no Palácio da Vila
    Em Cartas de Amor de Uma Freira Portuguesa, de 1977, Jesus Franco utiliza o erótico para empolar as cartas da freira portuguesa do Convento de Nossa Senhora da Conceição em Mértola, Mariana Alcoforado (1640-1723), para o francês Nöel Bouton, conde de Saint-Léger e marquês de Chamilly, na altura com os franceses ajudando Portugal contra a invasão do exército espanhol no Alentejo.
Cartas de Amor de Uma Freira Portuguesa, trecho captado no
Paço Real de Sintra (Palácio Nacional de Sintra), no Adro da Capela
    O filme ficou completo em 1975, mas passou por uma série de processos de censura, até que foi finalmente editado em 1977. Foram utilizados vários locais em Portugal para a rodagem do mesmo, onde se inclui o Mosteiro dos Jerónimos, o Palácio do Conde de Castro Guimarães em Cascais, e o Paço Real de Sintra, vendo-se também ao longe num vislumbre no filme, o Castelo dos Mouros.

o excêntrico Palácio dos Condes de Castro Guimarães ou Palácio O'neill,
projectado por Luigi Manini para Jorge O'neill, em cuja propriedade se situa
também a Capela de D. Sebastião, igualmente utilizada para
Combat d'Amour en Songe, de Raoul Ruiz
    No excerto em vídeo de Cartas de Amor de Uma Freira Portuguesa apresentado no fim deste artigo, pode ver-se o quarto de D. Afonso VI, e o Adro da Capela no Paço Real de Sintra (nas traseiras e defronte das instalações da GNR, no exterior do Palácio mas junto à parte da capela).

Um Castello da Edade Media - 1882
desenho de Luigi Manini, onde se notam traços do
Palácio O'neill / Palácio do Conde de Castro Guimarães, e da Quinta da Amizade, de
Victor Sassetti (Manini projectou também a Quinta da Regaleira e os interiores do Chalet Biester)
    Podem também ser vistos, o Palácio do Conde de Castro Guimarães (também conhecido como Palácio O'neill), brilhantemente projectado por Luigi Manini para Jorge O'neill em 1897, a Capela de São Sebastião na mesma propriedade em Cascais, e o Coro Alto do Mosteiro dos Jerónimos. 

José Viana, em publicidade da Valentim de Carvalho,
editora do seu disco onde para além do conhecido tema Zé Cacilheiro,
constava também O Trem de Sintra

    De actores, destaque para Ana Zanatti, Vítor Mendes em tenra idade, e o saudoso José Viana. De mencionar também num aparte, que José Viana depois da peça de teatro de revista de 1966, Zero, Zero, Zero, Ordem Para Matar - que o catapultou para o estrelato - teve os êxitos musicais da mesma editados pela Valentim de Carvalho em disco, nos quais para além do conhecido Zé Cacilheiro se incluía também o tema O Trem de Sintra.

ADVERTÊNCIA: Cartas de Amor de Uma Freira Portuguesa foi classificado em Portugal como sendo M/18, e o trecho apresentado contém algumas imagens de nudez
 

No anos 80, o filme "Cartas de Amor de uma Freira Portuguesa" foi considerado pornográfico e tornou-se um dos maiores escândalos da época.
Apesar do filme ter sido filmado pelo realizador espanhol Jess Franco, no elenco encontravam-se vários atores nacionais.

 

A protagonista era Ana Zanatti, no papel de uma freira depravada e sádica, mas na trama destacavam-se também nomes como José Viana, Herman José, Vítor de Sousa, , Nicolau Breyner e Vítor Mendes.
Para a história, ficam as duas manchetes do então semanário "Tal e Qual", destacando a surpreendente participação dos atores portugueses num filme erótico-pornográfico, e os locais escolhidos para as filmagens: o Palácio da Vila em Sintra, o Museu Condes de Castro Guimarães, em Cascais e o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
No Perdidos e Achados, 30 anos passados, os atores falam pela primeira vez em televisão sobre a polémica. Revisitamos os locais onde foi rodado o filme e revelamos excertos da película escandalosa.
Jornalista – Isabel Osório
Repórter de Imagem – Rodrigo Lobo
Edição de Imagem – Andrés Gutierrez
Produção – Madalena Durão, Diana Matias
Coordenação – Maria João Ruela
Direção – Alcides Vieira
 

Esta semana a rubrica "Perdidos e Achados" do "Jornal da Noite" de Sábado vai relembrar: "O primeiro filme pornográfico português"...
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No anos 80, o filme "Cartas de Amor de uma Freira Portuguesa" foi considerado pornográfico e tornou-se um dos maiores escândalos da época. Apesar do filme ter sido filmado pelo realizador espanhol Jess Franco, no elenco encontravam-se vários atores nacionais.
A protagonista era Ana Zanatti, no papel de uma freira depravada e sádica, mas na trama destacavam-se também nomes como José Viana, Herman José, Vítor de Sousa, Nicolau Breyner e Vítor Mendes.

Para a história, ficam as duas manchetes do então semanário "Tal e Qual", destacando a surpreendente participação dos atores portugueses num filme erótico-pornográfico, e os locais escolhidos para as filmagens: o Palácio da Vila em Sintra, o Museu Condes de Castro Guimarães, em Cascais e o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

No "Perdidos e Achados", 30 anos passados, os atores falam pela primeira vez em televisão sobre a polémica. Revisitamos os locais onde foi rodado o filme e revelamos excertos da película escandalosa.

Jornalista – Isabel Osório, Repórter de Imagem – Rodrigo Lobo, Edição de Imagem – Andrés Gutierrez, Produção – Madalena Durão, Diana Matias, Coordenação – Maria João Ruela, Direção – Alcides Vieira.

Para acompanhar, este Sábado no "Jornal da Noite" da SIC.
 

 Nos anos 80, o filme "Cartas de Amor de uma Freira Portuguesa" foi considerado pornográfico e tornou-se um dos maiores escândalos da época.
A protagonista era Ana Zanatti, no papel de uma freira depravada e sádica, mas na trama destacavam-se também nomes como José Viana, Herman José, Vítor de Sousa, , Nicolau Breyner e Vítor Mendes.

No Perdidos e Achados, 30 anos passados, os atores falam pela primeira vez em televisão sobre a polémica. Revisitamos os locais onde foi rodado o filme e revelamos excertos da película escandalosa.
Sábado, no Jornal da Noite, na SIC
 

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