Kumpania Algazarra
Kumpania Algazarra é uma banda portuguesa de música folk, com inspirações nas músicas cigana, ska e dos balcãs.1
Formação
- Hugo Fontaínhas {bateria}
- Hélder Silva {percussão}
- Luís Barrocas {guitarra}, {saxofone} e voz
- Pedro Pereira {baixo}, {sousafone}
- Gil Gonçalves {tuba}
- Francisco Amorim {trombone}
- Ricardo Pinto {trompete}
- Paul Hagenaar{trompete}
- Luís Bastolini {clarinete}l
Discografia
Álbuns de Estúdio
"Kumpania Algazarra" (2008) (CD, edição de autor)
- Almighty Love
- Donde La Vida Va
- Supercali
- Libérez Le Monde
- Maribor
- Gipsy Reggae
- Just One Step
- Skabicine
- Naygeri
- Pekarna
- Wild Zone
- Oh Cidade
Kumpania Algazarra Remixed (2010) (CD,Footmovin’ Records) 2
- Oh Cidade Stereossauro Remix
- Wild Zone Nsket Remix
- Supercali Xoices Remix
- Donde la vida va Sam The Kid Remix
- Naygeri Beat Laden Remix
- Liberez le monde Woman in Panic Remix
- Wild zone Kronic People Remix
- Gipsy Reggae Mee_k Remix
- Just one dub Naty Fred Remix
- Maribor Infestus Remix
- Donde la vida va Inner G Remix
- Liberez le monde Mushug Remix
- Skabicine Beat Dictator Remix
- Liberez le monde Yanus Project Remix
- Oh Cidade Pavel Nikov Remix
Ao Vivo FMM2011 (2011) (Optimus Discos) 3
- Intro/Madlei
- Supercali
- Oh Cidade
- Bailinho
- Wild Zone
"Kumpania Algazarra - A Festa Continua" (2013) (CD, NMusic)
- Rise Up and Get Ready
- Pudim
- Maré
- Me No Slave
- Será Chuva
- A Festa Continua
- De Roda do Tacho
- Por Aqui
- Stretching
- Bachará
- Bambara
Presenças na TV
- 5 Para A Meia Noite, RTP1, Agosto 2010 - com Filomena Cautela
- Curto Circuito, SIC, Novembro de 2010
- Sic Notícias, Dezembro 2010
- Nós, RTP2, Janeiro 2011
- Ir é o Melhor Remédio (Jornal da Noite), SIC, Dezembro 2012
- Tavira Em festa, RTP1, Março 2013
- Curto Circuito, SIC, Abril 2013
- 5 Para A Meia Noite, RTP1, Abril 2013 - com Nilton
- Art agus Tomaí san Eoraip [Português: Art e Tommy em Europa] (Episódio 3), BBC TWO (UK), April, 2013
Referências
Ligações Externas
Kumpania Algazarra
Estamos em boa Kumpania, por isso toca a fazer muita
Algazarra. Esta música é de festa! Os kumpania Algazarra são uma banda
portuguesa que misturam várias cores no seu som, sempre tons alegres!
|
Estes rapazes de Sintra têm o coração nos Balcãs; melhor, têm o corpo
espalhado pelos quatros cantos do mundo, numa viagem incessante de
descoberta e prazer. Haja alegria que este povo anda triste. Uma
tristeza interminável, rasgada por uma loucura sonora que passa pelo
ska, pelo reggae, pelo funk, pelas sonoridades cubanas, arábicas e
latinas, pelo klezmer, pelo afrobeat, pelo...pelo...pelo...eu sei lá. É
uma espécie de jogo do vale tudo, onde vale principalmente dançar,
dançar bastante e sorrir. É a expressão da loucura da fusão, da
confusão. O que interessa isso?
É isto o que nos diz este "Kumpania Algazarra"; depois de 4 anos de
rua, o grupo de Hugo Fontaínhas - bateria, Hélder Silva - percussão,
Nuno Salvado (Biris) - acórdeão, Luís Barrocas (Trinta) - guitarra,
saxofone e voz, Pedro Pereira - contrabaixo, Francisco Amorim (Kiko) -
trombone, Ricardo Pinto - trompete e Luís Bastolini - clarinete - com o
flautista Willi Kirsch como convidado na gravação, sentiu a necessidade
de passar para o recato do lar, a festa que lhes ferve nas veias. Mas
não tenhamos ilusões, não é nem nunca será a mesma coisa. Este é apenas o
cheirinho necessário e mais que suficiente para nos levar a sair de
casa e procurar a Kumpania Algazarra num beco qualquer. Com um pouco de
sorte, até os encontramos, ao vivo e a cores, com eles e nós gostamos.
Enfim, é uma longa e dispersa viagem, por tantos e tantos lados, que
os lados perdem a importância. Só o resultado interessa, a boa
disposição, a alegria, a capacidade de nos surpreender. São tantos os
sons; às vezes ficamos com a ideia que nem eram necessárias palavras. A
energia está toda no som. Está toda lá. Não restem dúvidas, esta
Kumpania existe para ser vista e ouvida ao vivo; não sendo possível,
temos o disco o que também é muito bom!
Kumpania Algazarra | “A Festa Continua”
A festa continua,
seguramente. E a banda actou no dia 11 de Abril e conversou com os fãs no
Bar do Teatro Rápido e ofereceu um showcase exclusivo
Banda originária de Sintra, os Kumpania Algazarra
protagonizam, desde a sua formação, em 2004, uma personificação do
festim natural da tão conhecida serra do Palácio da Pena: uma fusão
entre o verde puro e o vendaval dos montes; entre a chuva que tantas
vezes disfarça perante a limpidez do céu.
Composta por 9 músicos, encabeçando, cada um deles, instrumentos caracteristicamente bálticos, a banda assemelha-se vivamente ao folk universal, polvilhado pelo ska,
encantado pelas origens ciganas da zona dos Balcãs. Culmina, então, num
som enérgico, detonado por clarinetes e trombones e percussões
frenéticas e espontâneas, semeadas pela noção social que aparenta
existir no âmago das composições: uma sátira constante ao nosso
Portugal, acompanhada pela inerente inconsciência patriótica de sorrir
perante os ouvintes, sorrindo estes de volta.
De facto, o álbum de estreia homónimo, de 2008, que tantas estradas
portuguesas percorreu, tinha como essência essa diversidade perante o
que se faz hoje, afirmando-se como um carpe diem de tons Gogol Bordello look alike.
Afirmou-se como uma inauguração pessoal sólida, com propósito e
direcção, com precaução no êxtase para que as melodias de KA tendem,
obtendo um equilíbrio de renome quanto à pequena diferença que distingue
a vulgaridade e o comedido.
“A festa continua”, entretanto. Nesta progressão sintrense, verifica-se uma juventude sonora mais vincada do que no début;
existe uma frugalidade mais complexa, uma espontaneidade contínua e
eficaz. Esta característica não é exclusiva das composições mais
progressivas: de facto, os sopros e as percussões vêem, hoje, um
horizonte mais extensivo, mas também a fusão de géneros se torna uma
constante ao longo do trabalho, protagonizando uma diversa sonoridade
que se demonstrava latente. A sátira social genuína dos Kumpania ferra
os dentes no rock folclórico de Maré, metamorfoseando-se este, mais tarde, numa derivação ska dos blues, por exemplo.
Trata-se, portanto, de vírgulas transformadas em apóstrofes; a
conformação estreante desenvolvida na sua consequente desinibição. «Me
No Slave» floresce em ritmos definidos, num monólogo musical dançante,
em seis minutos de sopros funkys. Por vezes, no entanto,
verifica-se uma deslocação demasiadamente altiva que infere a zona de
conforto mínimo desta Algazarra: «A Festa Continua», traçada levemente
por reggae e música popular, descai na vulgaridade rural da
composição lírica contrastante, entre austeramente limitadas palavras de
propaganda à banda e letras para Portugal e da melodia que perde em
consistência e vence em volatilidade ignóbil.
Enfim, excepções. Imediatamente antes, «Será Chuva» é perpétua na,
provavelmente, mais significativa faixa. Do crescendo conformado nasce
uma explosão de trompetes, ecoando “Será chuva, será gente / Quem seja
vai entrar na corrente. / Movimento oscilante / Faz-nos por os pés mais
adiante” como um impulso de disposição tão identificável na banda. Esta
dicotómica existência produz momentos de resignação que se dissipam,
prontamente, na irreverência sonora: um álbum talhado para a realidade.
E persiste até ao fim. Um récord produzido de coração, para o
espírito, com uma inovação musical que, embora não saia incólume,
excepcionando, culmina num interesse honesto e justificado, na
comemoração vitalícia propositada que é realmente a razão de ser dos
Kumpania Algazarra. «Bambará» termina dignamente esta monarquia
festivaleira, essa generalidade que não se revê numa monotonia
carnavalesca; a festa continua, seguramente.
“A Festa Continua” foi lançado no dia 8 de Abril (segunda-feira).
Conversa e showcase exclusivo para fãs
Com um novo álbum acabado de lançar, os Kumpania Algazarra apresentaram
“A Festa Continua” aos seus fãs em discurso directo e aberto a todos na quinta-feira, 11 de Abril, no Bar do Teatro Rápido. Foi uma
fantástica oportunidade para os fãs conhecerem os membros da banda e fazerem-lhes
todas as perguntas que sempre quiseram fazer. A conversa começou às 21.30
e foi moderado por Diogo Montenegro, da RDB. No final, os Kumpania
Algazarra deram um showcase inédito e exclusivo para todos os presentes.
A entrada foi gratuita, mas os lugares foram limitados.
Kumpania Algazarra em entrevista: "A festa continua - e com Pudim, porque tem que se adoçar a vida!"
Palco Principal – Cinco anos passaram desde o vosso último
álbum de originais. Porquê um compasso de espera tão grande entre
edições?
Luís Barrocas – Na verdade, já éramos para ter voltado
há mais tempo, mas tivemos uns pequenos percalços… Tivemos que recorrer
a uma plataforma de crowdfunding – a massivemov – e isso fez com que os
prazos se estendessem um pouco. Os fãs já nos pediam uma segunda marca
de originais, perguntavam quando teríamos um novo disco e andámos a
trabalhar nisso todos os dias destes cinco anos, 24 horas por dia.
Francisco Amorim – Depois de gravarmos o primeiro
disco, andámos muito concentrados em tocar ao vivo e metemos a nossa
energia nisso. A dada altura, pensámos que já era tempo de voltarmos a
estúdio, mas esse é um processo que se pode revelar muito demorado.
PP – O crowdfunding revelou-se uma ferramenta vantajosa para os Kumpania Algazarra?
LB – Sem dúvida. Estamos muito gratos. É sempre bom
saber que temos fãs e amigos que investiram num álbum que, à partida,
não conheciam. Sentimos uma outra força, porque com as dificuldades às
vezes perde-se um pouco de ânimo, mas isto foi uma lufada de ar fresco,
um presente, que é sempre bom receber.
FA – O crowdfunding é importante, não só para nós,
como também para outros projetos culturais diferentes, porque é uma
alternativa que nos permite ser independentes da indústria ou de
plataformas mais institucionais. É um incentivo para que as pessoas
façam as coisas por elas próprias e isso tem muito valor. Para nós,
então, foi espetacular ver que, não só pessoas que conhecemos, mas
também pessoas de outros países, como os Estados Unidos da América,
Brasil e Holanda, quiseram apoiar o nosso projeto, porque gostam muito
da nossa banda e queriam comprar um disco. Este crowdfunding começou há
cerca de um ano e estamos, agora, no processo de enviar todos os discos.
PP – Escolheram para título do novo álbum “A Festa Continua”.
Mas quer-nos parecer que os portugueses não estão muito para festas…
FA – Os portugueses são um povo bastante festivo e um
público muito bom. Temos vindo a experienciar isso ao longo da nossa
carreira. “A Festa Continua” pode ter bastantes interpretações: a festa
continua apesar dos problemas que estamos a atravessar, porque as
pessoas não se podem deixar ir abaixo, e animar a malta é uma maneira de
juntar as pessoas e fazê-las ter uma perspetiva mais positiva; ao mesmo
tempo, a festa continua pode ter o mesmo significado de “a luta
continua”. São duas maneiras de interpretar o título. Cada um de nós vê à
sua própria maneira.
Troika & Kumpania - no É a vida Alvim de hoje
A Kumpania Algazarra
está de volta com um novo álbum de originais. Chama-se “A festa
continua”. Vamos recebê-los no programa de hoje: arredem os sofás e
tirem da sala as louças caras, para que não se parta nada.
Com a Kumpania, teremos também João Camargo, autor do livro «Que se Lixe a Troika» (edição Deriva). Do Prefácio de Boaventura Sousa Santos a este livo, podemos ler: «As análises contidas neste livro explicam, de modo acessível a leitores não especialistas, como foi engendrada a crise financeira. Entregue a si próprio, depois de ter neutralizado o direito nacional e internacional que de algum modo o controlava, o capital financeiro nacional e internacional envolveu-se em aventuras financeiras que geraram lucros fabulosos para os seus protagonistas. Quando as condutas irresponsáveis (pondo em risco pensões e aforros arduamente conquistados pelos cidadãos), moralmente repugnantes (violando a confiança e a boa-fé dos depositantes) e mesmo criminosas (evasão fiscal de proporções gigantescas) finalmente deram para o torto, o capital financeiro mais uma vez capitalizou no controle que tinha assumido sobre as instituições públicas para continuar a prevalecer sobre os cidadãos. Assim, o gigantesco enriquecimento ilícito que gerou a crise continua sob a forma de resgates e recapitalizações bancárias supostamente para "resolver" a crise.»
É A VIDA ALVIM: de segunda a sexta, no canal Mais TVI entre as 22 e as 23. Repetição na TVI entre as 04.50 e as 06.00. Também disponível no serviço Iris Zon e na Restart TV da Meo. Emissões disponíveis online aqui: http://www.tvi.iol.pt/ programa/4773
Com a Kumpania, teremos também João Camargo, autor do livro «Que se Lixe a Troika» (edição Deriva). Do Prefácio de Boaventura Sousa Santos a este livo, podemos ler: «As análises contidas neste livro explicam, de modo acessível a leitores não especialistas, como foi engendrada a crise financeira. Entregue a si próprio, depois de ter neutralizado o direito nacional e internacional que de algum modo o controlava, o capital financeiro nacional e internacional envolveu-se em aventuras financeiras que geraram lucros fabulosos para os seus protagonistas. Quando as condutas irresponsáveis (pondo em risco pensões e aforros arduamente conquistados pelos cidadãos), moralmente repugnantes (violando a confiança e a boa-fé dos depositantes) e mesmo criminosas (evasão fiscal de proporções gigantescas) finalmente deram para o torto, o capital financeiro mais uma vez capitalizou no controle que tinha assumido sobre as instituições públicas para continuar a prevalecer sobre os cidadãos. Assim, o gigantesco enriquecimento ilícito que gerou a crise continua sob a forma de resgates e recapitalizações bancárias supostamente para "resolver" a crise.»
É A VIDA ALVIM: de segunda a sexta, no canal Mais TVI entre as 22 e as 23. Repetição na TVI entre as 04.50 e as 06.00. Também disponível no serviço Iris Zon e na Restart TV da Meo. Emissões disponíveis online aqui: http://www.tvi.iol.pt/
Kumpania Algazarra
Sexta feira, grande festa em Coimbra, com Gogol Bordello e Brass Wires Orchestra!
Sem comentários:
Enviar um comentário