Fernanda Serrano
Uma história desconhecida revelada pela primeira vez. Um diagnóstico terrível. Uma gravidez inesperada. E uma decisão corajosa. «Também há finais felizes», editado pela Oficina do Livro, é a história recente de Fernanda Serrano.
Sinopse
No dia do nascimento da sua segunda criança, por mero acaso, Fernanda
Serrano tocou no peito e sentiu um caroço. O obstetra garantiu que não
era nada. Mas era um cancro, como mais tarde se concluiu - e muito
agressivo.
Quando soube da notícia, o sorriso mais bonito de Portugal desvaneceu-se. Mas nem o medo da morte o fizeram desaparecer. Depois de muita luta, a actriz conseguiu ultrapassar a doença, voltar à normalidade e preparar o regresso aos palcos e à televisão. Sentia-se a renascer.
Só que, três meses depois, tudo desabou outra vez. A única coisa que os médicos lhe tinham proibido aconteceu: na sequência de um conjunto de circunstâncias insólitas, Fernanda engravidou e voltou, assim, a ficar numa situação dramática. A gravidez podia custar-lhe a vida e teria de ser interrompida, disseram-lhe os oncologistas - era ela ou a filha. O sofrimento da actriz tornou-se, então, dilacerante. Mas a filha veio ao mundo, forte e saudável, e Fernanda sobreviveu, mais lutadora do que nunca - e ainda mais grata por estar viva. Contada pela primeira vez, esta é a história da fase mais tenebrosa na vida da actriz portuguesa. Uma história de dor e angústia, coragem e resiliência - com um final feliz.
Quando soube da notícia, o sorriso mais bonito de Portugal desvaneceu-se. Mas nem o medo da morte o fizeram desaparecer. Depois de muita luta, a actriz conseguiu ultrapassar a doença, voltar à normalidade e preparar o regresso aos palcos e à televisão. Sentia-se a renascer.
Só que, três meses depois, tudo desabou outra vez. A única coisa que os médicos lhe tinham proibido aconteceu: na sequência de um conjunto de circunstâncias insólitas, Fernanda engravidou e voltou, assim, a ficar numa situação dramática. A gravidez podia custar-lhe a vida e teria de ser interrompida, disseram-lhe os oncologistas - era ela ou a filha. O sofrimento da actriz tornou-se, então, dilacerante. Mas a filha veio ao mundo, forte e saudável, e Fernanda sobreviveu, mais lutadora do que nunca - e ainda mais grata por estar viva. Contada pela primeira vez, esta é a história da fase mais tenebrosa na vida da actriz portuguesa. Uma história de dor e angústia, coragem e resiliência - com um final feliz.
Também Há Finais Felizes
de Fernanda Serrano
Atriz escreveu “Também há finais felizes”
Livro
Serrano recorda traumas que viveu com cancro da mama
As
dúvidas, os medos, as angústias e até a vergonha de ficar nua à frente
do marido, Pedro Miguel Ramos. Estes são os temas fortes que a atriz
aborda no livro 'Também Há Finais Felizes' que será lançado a 2 de maio.
Fernanda
Serrano descobriu que tinha um caroço na mama poucas horas depois de
ter sido mãe de Laura, há quatro anos. Caroço esse, que segundo conta no
livro, o médico desvalorizou. Só um mês depois teve a confirmação de
que tinha cancro.
"Erro, negligência, displicência. Chame-se o
que se quiser. Pode até ter sido um pouco de tudo. Mas aquele médico
falhou, não há como contornar", lê-se. Iniciou-se o período de
tratamento e todos os medos que se seguiram assim como a perda de
auto-estima. Demorou "vários meses" até conseguir ficar nua à frente do
marido.
"Todos os dias passava por um momento arrasador: o banho.
Aí tinha de me enfrentar, sem disfarces. Sem roupa, sem peruca. Com a
mama mutilada, a cabeça rapada, o corpo sem um único pelo", relembra
Fernanda no livro.
E quando o tratamento estava decorrer,
Fernanda recebeu mais uma notícia que a deixou de rastos: Estava grávida
novamente (de Maria Luisa, três anos), contra todas as indicações
médicas.
"Tinha uma filha na barriga e essa filha podia matar-me
(...) Deixei de pensar no que tinha dentro de mim como algo de que devia
livrar-me. Aquela menina que eu carregava na barriga era minha filha",
lê-se.
Fernanda
Serrano descobriu que tinha um caroço na mama poucas horas depois de
ter sido mãe de Laura, há quatro anos. Caroço esse, que segundo conta no
livro, o médico desvalorizou. Só um mês depois teve a confirmação de
que tinha cancro.
"Erro, negligência, displicência. Chame-se o que se quiser. Pode até ter sido um pouco de tudo. Mas aquele médico falhou, não há como contornar", lê-se. Iniciou-se o período de tratamento e todos os medos que se seguiram assim como a perda de auto-estima. Demorou "vários meses" até conseguir ficar nua à frente do marido.
"Todos os dias passava por um momento arrasador: o banho. Aí tinha de me enfrentar, sem disfarces. Sem roupa, sem peruca. Com a mama mutilada, a cabeça rapada, o corpo sem um único pelo", relembra Fernanda no livro.
E quando o tratamento estava decorrer, Fernanda recebeu mais uma notícia que a deixou de rastos: Estava grávida novamente (de Maria Luisa, três anos), contra todas as indicações médicas.
"Tinha uma filha na barriga e essa filha podia matar-me (...) Deixei de pensar no que tinha dentro de mim como algo de que devia livrar-me. Aquela menina que eu carregava na barriga era minha filha", lê-se.
"Erro, negligência, displicência. Chame-se o que se quiser. Pode até ter sido um pouco de tudo. Mas aquele médico falhou, não há como contornar", lê-se. Iniciou-se o período de tratamento e todos os medos que se seguiram assim como a perda de auto-estima. Demorou "vários meses" até conseguir ficar nua à frente do marido.
"Todos os dias passava por um momento arrasador: o banho. Aí tinha de me enfrentar, sem disfarces. Sem roupa, sem peruca. Com a mama mutilada, a cabeça rapada, o corpo sem um único pelo", relembra Fernanda no livro.
E quando o tratamento estava decorrer, Fernanda recebeu mais uma notícia que a deixou de rastos: Estava grávida novamente (de Maria Luisa, três anos), contra todas as indicações médicas.
"Tinha uma filha na barriga e essa filha podia matar-me (...) Deixei de pensar no que tinha dentro de mim como algo de que devia livrar-me. Aquela menina que eu carregava na barriga era minha filha", lê-se.
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