Câmara de Coimbra derrete milhões em Festival de Verão
Quando se pensava que todos os festivais
são programados e divulgados com a devida antecedência, Coimbra decide
inovar. A Câmara Municipal apresentou hoje, 13 de Junho, uma edição
revista e descaradamente aumentada das Festas da Cidade. O “desfile”
está programado oficialmente para a primeira semana de Julho, mas a farra começa a 29 de Junho, porque a Junta de Santa Clara paga o warm up.
Como o “de voto” e-leitor sabe, a
Rainha Santa não gosta de passear em anos ímpares, por isso, nada como
fazer o que nunca foi feito, pelo que toca a meter santos de outras
freguesias. Assim, o evento passa a ”Festival de Verão” numa versão e a “Festival Lusófono” na outra. Também entram uns dj´s estrangeiros, mas a organização está mais “excitada” com a Poppy.
Digamos que é numa “cena tipo” Queima
das Fitas, “em modo” sénior, uma vez que os estudantes já estão a
preparar-se para acampar noutros festivais mais para a sua idade.
Aliás, temos de assumir com toda a frontalidade que estamos perante uma Expofacic do Portugal dos Pequenitos, pois até a produtora aveirense é a principal fornecedora da festa de Cantanhede. Haja o que houver, os festejos vão custar pelo menos 240 000 Euros,
palavra de Providência, que teve o aval de Barbosa, apesar da Câmara
Municipal de Coimbra ainda não ter votado este orçamento. Claro que o
valor vai subir de acordo com a temperatura, mas é preciso ter calma,
pois a procissão ainda vai no adro da 8 de Maio. Luís espera ter
receitas (povo a pagar” na ordem dos 150 mil. Vamos esperar que faça
sol, para que possa arranjar outra boa desculpa para justificar este
investimento. João Paulo, mais realista, prefere afirmar que é um
investimento em Coimbra e na marca Coimbra.
O “invento” tem um ”couvert artístico” a atirar para o cota, mas os jovens não foram esquecidos,
só que os primeiros têm direito a cantores e os segundos a “tocadores”,
que apesar de não aparecerem no cartaz, são artistas para silenciar os
animadores da feira para pular.
Tudo isto e muito mais foi contado, por
outras palavras, por Luís Providência e Barbosa de Melo, que se sentaram
na mesma mesa, mas não lado a lado. (Ver foto). Esperamos que o
e-leitor pagador não comece a tirar conclusões precipitadas, pois o
facto de José Cid estar no meio do CDS e do PSD, não se pode dizer que
continuam separados ou que se casaram no Dia de Santo António. Agora,
tem tudo o direito de desconfiar quando vê que a boda é grande e depois
lhe servem do melhor e do pior.
Os artistas são bons artistas, mas o alinhamento é do género de quem escolheu a torto e a direito, sem saber onde começa a Lapa e acaba o Choupal.
Pelo meio, há uma homenagem a José Cid,
que é merecida, apesar do artista não ser de Coimbra como o vereador da
Juventude e Desporto queria que fosse. Mas é um embaixador cultura de
Coimbra, garante o nosso Prefeito, com ar de quem “comprou” este desafio
sem nunca ter ido ao Carnaval da Baía. (Nesta parte juramos que vimos o
que poderia ser uma sombra de Zeca Afonso projectada no “postal de
Coimbra” e no rio caíram pingas que pareciam lágrimas de André, Né ou
Inês, que embora não sendo tão bons como a Madonna (Sim, o Zé afirma que
é melhor do ela), também mereciam uma homenagem ou, no mínimo, uma
medalha de ouro no dia da cidade.)
Certo, certo é que o natural da Chamusca
e residente em Anadia vai ser homenageado, como nunca foi, e ainda tem
direito a cobrar pelo espectáculo e a a fazer incluir alguns dos seus
amigos em outras datas do programa festivaleiro, mas não deve cobrar
para trazer os sobreviventes do Grupo Jazz do Orfeon. Ora veja:
29 de Junho: Tim Royko e Cosmo Klein
30 de Junho: Coro dos Antigos Orfeonistas da UC + “Poppy e Andrea” + Rusti
1 de Julho: Paulo Gonzo + Henri Josh + Karetus
Dia 2 de Julho: Zé Perdigão + Ana Moura + Spitfyah
Dia 3 de Julho: Deolinda + Deepblue
Dia 4 de Julho: José Cid & Big Banda com amigos de outros temps e Sardet, Represas e Perdigão + Von Di Carlo
Dia 5 de Julho: Pensão Flor + Luís Represas + Hugo Rizzo
Dia 6 de Julho: Gal Costa + Nox
Dia 7 de Julho: Banda Samba Jah + Jovens do Hungu + Tito Paris
Os preços, ou a consumação para quem quiser ler com sotaque brasileiro, são de amigo. 5 Euros por dia,
excepto a 6 de Julho, noite em que bilhete custa os 12.50. Quem não
quiser perder mesmo nada, pode comprar o bilhete geral que fica pela
módica quantia de 35 Euros. Novidade, novidade, é que ticket do
espectáculo também dá para ir à mítica Feira Popular, o que permite uma
poupança de 1.50. Não sendo uma fartura, deve dar para comer uma.
O festival de verão em Salvador, perdão
em Coimbra, tem o apoio institucional da UCCLA, que era dirigida pelo
“tio” Anacoreta Correia e da Memórias e Gentes, presidida por Maló de
Abreu, chefe da bancada PSD na Assembleia Municipal de Coimbra. A RTP é a
televisão oficial e a Antena 1 apoia, mas não tiveram “agenda” para
cobrir a apresentação municipal. Patrocínios do Tivoli (que deve fazer
um desconto nas dormidas) e da Sagres, que só paga se vender finos.
A organização promete surpreender com um palco montado em cima do Rio Mondego,
na Praça da Canção, que é mais conhecida como Queimódromo. Vai dar umas
boas fotos se ninguém ficar mal no retrato, pois pode ser muita areia
para uma camioneta que só tira a areia do Basófias se alguém pagar para a
tirar da água para fora do campo de navegação.
Festas de Coimbra. Festival de Verão. É milagre? Não. É uma aparição motivada pelo 29 de Setembro, dia em que se vai saber se as setas sobem ou descem as escadas de peixe.
Animos exaltaram se na feira popular
Carrosséis pararam em
protesto na Feira Popular
População revoltou-se contra bilhetes a cinco euros e empresários desligaram as diversões acusando a junta de “quebra de acordo”
Edição de:
Não
foi pacífica a noite de sábado na Feira Popular, na Praça da Canção. Os
visitantes não gostaram de ter de pagar cinco euros para entrar no
recinto, quando estava prometido que havia bilhetes a 1,5 euros, e
exaltaram-se com a organização. Os empresários de diversão decidiram
desligar os carrosséis que instalaram na margem esquerda, durante cerca
de uma hora, acusando a Junta de Freguesia de Santa Clara de «quebra de
acordo», e chegaram a ponderar fazer queixa à PSP de Coimbra.
O Festival de Verão de Coimbra é promovido pela Câmara Municipal de
Coimbra, através da Divisão de Turismo e decorre nesta cidade de 1 a 7
de julho de 2013.
Juntos, Ana Sofia Carvalheda e o Vereador da Camara Municipal de Coimbra, Dr. Luis Providência , apresentam o Festival de Verão da cidade, que conta com o apoio da Antena1
Conceito
O espaço lusófono unido pela língua e unido na distância congrega Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Timor Leste e claro, Portugal.
O passado comum, a cultura e as culturas unem diferentes povos que têm em comum a língua portuguesa, uma das mais faladas do mundo.
É partindo deste conceito, de unidade na diversidade, que se estrutura o Festival de Verão de Coimbra onde, em palco, durante nove dias, se constroem diferentes músicas, diferentes ritmos mas, sempre, a mesma língua.
A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Coimbra, através da Divisão de Turismo e pela Associação Humanitária Memórias e Gentes e conta com o apoio institucional da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.
Posicionamento
O Festival de Verão de Coimbra realiza-se na margem esquerda do Rio Mondego (Praça da Canção) na cidade de Coimbra. Este Festival, onde atuam artistas portugueses, brasileiros, moçambicanos, cabo verdianos e angolanos, terá um palco instalado no rio para atuação de todos os artistas ao longo da semana dos concertos.
O Festival é dirigido à população em geral (da cidade de Coimbra e de outras cidades onde a divulgação da iniciativa vai ser realizada, em diferentes suportes comunicacionais), a turistas que passem por Coimbra e a toda a comunidade angolana, moçambicana, cabo verdiana e brasileira da cidade e do país.
O Festival de Verão de Coimbra está inserido na semana em que se celebram as Festas da Cidade de Coimbra e da Rainha Santa Isabel, na altura em que se celebra também o feriado municipal, dia 4 de julho.
Programa
Mais informação sobre o Festival de Verão de Coimbra
Facebook do Festival
Juntos, Ana Sofia Carvalheda e o Vereador da Camara Municipal de Coimbra, Dr. Luis Providência , apresentam o Festival de Verão da cidade, que conta com o apoio da Antena1
Conceito
O espaço lusófono unido pela língua e unido na distância congrega Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Timor Leste e claro, Portugal.
O passado comum, a cultura e as culturas unem diferentes povos que têm em comum a língua portuguesa, uma das mais faladas do mundo.
É partindo deste conceito, de unidade na diversidade, que se estrutura o Festival de Verão de Coimbra onde, em palco, durante nove dias, se constroem diferentes músicas, diferentes ritmos mas, sempre, a mesma língua.
A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Coimbra, através da Divisão de Turismo e pela Associação Humanitária Memórias e Gentes e conta com o apoio institucional da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.
Posicionamento
O Festival de Verão de Coimbra realiza-se na margem esquerda do Rio Mondego (Praça da Canção) na cidade de Coimbra. Este Festival, onde atuam artistas portugueses, brasileiros, moçambicanos, cabo verdianos e angolanos, terá um palco instalado no rio para atuação de todos os artistas ao longo da semana dos concertos.
O Festival é dirigido à população em geral (da cidade de Coimbra e de outras cidades onde a divulgação da iniciativa vai ser realizada, em diferentes suportes comunicacionais), a turistas que passem por Coimbra e a toda a comunidade angolana, moçambicana, cabo verdiana e brasileira da cidade e do país.
O Festival de Verão de Coimbra está inserido na semana em que se celebram as Festas da Cidade de Coimbra e da Rainha Santa Isabel, na altura em que se celebra também o feriado municipal, dia 4 de julho.
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