quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Patrícia Tavares vive dias felizes (Faço topless apenas quando é possível)


Fotogaleria de Patrícia Tavares
Patrícia Tavares: “Sinto-me muito amada”

Rodeada de afectos e a viver uma fase feliz a nível profissional, Patrícia Tavares garante ser uma mulher de grandes amores. Apesar de admitir não procurar o amor, a actriz revela que sente vontade de voltar a ser mãe.
- Faz parte do elenco de ‘Remédio Santo’ (TVI). Qual o balanço da sua participação?
- O balanço não podia ser mais positivo. A novela tem uma história fora do comum e foge de tudo ao que estamos habituados, porque mistura o oculto e a tragédia com uma grande dose de humor. Percebe-se que é do agrado do público, e acho que isso é tudo o que se pode pedir quando se está envolvido num projecto.
- Passa muito tempo a gravar em Viseu. Como consegue fazer a gestão da sua vida pessoal com a profissional no meio de tantas viagens?
- Sou das poucas actrizes que prefere não ficar lá a dormir. Gosto muito da cidade, acho que é muito bonita, limpa e arranjada, mas saudades de casa e da minha filha fazem com que, sempre que posso, vá e venha no mesmo dia.
- Então é raro ficar?
- Sim, acontece apenas quando é mesmo impossível vir dormir a casa.
- Como tem sido o ritmo das gravações?
- Depende das alturas, mas por vezes passamos uma semana a gravar em Lisboa e outra a gravar em Viseu. De qualquer forma, não posso dizer que esteja a ser muito intenso para mim, porque ainda não fui assim tanto a Viseu quanto isso. De qualquer modo, são muitos quilómetros, mas quem corre por gosto não cansa.
- Com quem fica a Carolina [filha, de nove anos] quando tem de viajar?
- Fica com alguém da família. Por vezes com o pai ou com os avós. Como moramos todos perto uns dos outros, ela acaba por estar sempre aconchegada. Acredito que entende estas coisas, e é uma rapariga feliz.
- Já disse que a sua filha é a sua melhor amiga. Custa-lhe estar fora quando não consegue regressar de Viseu no mesmo dia?
- Ela já tem uma noção quase perfeita do que é a vida de adulto. Sabe que este é o meu trabalho e que preciso de trabalhar. Nunca foi dramático para ela não poder ficar comigo. Não sinto essa angústia, porque sei que ela consegue entender perfeitamente as coisas. Nesse aspecto, sinto-me muito abençoada.
- Disse que mudou depois de ter sido mãe. As transformações continuam a acontecer?
- Continuam, apesar de ser muito difícil verbalizar o que tem mudado. Acho que uma das principais mudanças é que o centro do Mundo deixou de ser o meu umbigo. Tudo o que está relacionado com a minha filha faz-me ter uma perspectiva diferente da vida e do que eu quero. Ganha-se ansiedades com medo de que as coisas não corram bem, mas ganha-se também muita tranquilidade face à vida. Existe uma sensação de continuidade que é extraordinária.
- Como se descreve enquanto mãe?
- Sou muito protectora, mas também sei deixar a Carolina viver, ter as experiências dela, crescer. Nunca a proibi de nada, apesar de ficar muito atenta para estar ao lado dela se alguma coisa correr mal. O que nos torna diferentes dos outros são as nossas experiências e, por isso, não vale a pena castrar as vivências dela. Cada um vive e experimenta as coisas da sua maneira.
- Deixa que seja livre de fazer as escolhas dela?
- Sim. Ela, com nove anos, vive coisas que daqui a uns anos não farão sentido, mas é a isso que se chama evolução. Todos nós vivemos a tentar várias coisas e, por isso, eu deixo-a escolher as coisas dela.
- Houve algum momento em que tenha ficado admirada com a autonomia dela?
- Sim, quando ela decidiu que ia ser baptizada. Ela entrou em casa e disse-me que já tinha decidido que ia ser baptizada. Na altura já sabia a data do baptismo e o dia em que eu tinha de ir à reunião.
- Como é que a Patrícia reagiu?
- Lá estava eu mais uma vez para a apoiar. Fiquei muito orgulhosa, e achei que foi uma boa decisão da parte dela.
- É católica?
- Sou, apesar de não entender todas as regras ligadas ao Catolicismo. A minha educação é católica, e foi bom saber que a Carolina quis seguir esse caminho por vontade própria.
- O facto de dar espaço à Carolina tem a ver com a forma como foi criada?
- Sim, claro. Nós somos um reflexo de tudo o que nos rodeia, e eu fui muito bem ensinada. É evidente que aquilo que eu sou com a minha filha tem muito do que a minha mãe e o meu pai foram comigo.
- Acha que a Carolina sente o peso de ser filha de uma figura pública?
- Pelo menos até agora não acredito que tenha sentido. Acho que ela tem muito orgulho em mim e no meu trabalho, e isso faz-me sentir mesmo muito bem. É bom sentir que não somos só nós que ficamos orgulhosos pelos nossos filhos, eles também sentem orgulho de quem somos. Viver é mesmo isso, é sentir a experiência de dar e receber.
- A representação sempre foi um sonho na sua vida?
- Sim, desde que me lembro que tinha o sonho de ser actriz. Há coisas na vida que não se explicam. Há uma ligação engraçada à representação, que vem de criança: os meus pais penaram imenso porque eu não gostava de comer, e é engraçado que se me dissessem que me traziam ao Jardim da Estrela para ver a estátua do actor Taborda eu comia.
- Como reagiram os seus pais ao seu desejo de ser actriz?
- Os meus pais sempre me acompanharam nos sonhos. Acho que eles perceberam desde cedo que a representação era mesmo o meu desejo.
- Foi difícil dar os primeiros passos na área?
- Houve uma altura em que ouvi respostas positivas, mas também aconteceu ouvir algumas negativas. Claro que o ‘não’ é sempre muito mais doloroso e difícil de gerir, porque nós queremos que as coisas aconteçam rápido na nossa vida. Quando estava a pensar em deixar de parte o sonho de ser actriz, fui chamada para fazer a ‘Roseira Brava’ [1996], e desde então consegui manter-me.
- Como se sentiu na altura?
- Fiquei muito ansiosa. Ainda hoje fico. Quando percebo qual é o projecto e quais vão ser as minhas responsabilidades, começo logo a ficar nervosa. Mas eu acho que é muito bom, e eu gosto de sentir esse medo de falhar porque me faz querer ser melhor.
- A ansiedade também é uma forma de ver que a paixão pela representação continua mais viva do que nunca?
- Sim, cada vez sinto mais que o tempo não tem apagado a paixão que tenho por representar, muito pelo contrário.
- Vê-se a fazer outra coisa?
- Acho que temos a capacidade de nos reinventarmos e, por isso, não me acho incapaz de fazer outra coisa. Mas, sem dúvida que o que faço é o que realmente sinto, que é a minha grande paixão.
- Considera-se uma pessoa fácil de afectos ou tem dificuldade em deixar que as pessoas se aproximem de si?
- Eu tenho uma máxima: acho que o amor nos faz andar para a frente sem medo, e acho que o medo, quando existe, nos paralisa. Eu sou de fácil trato. Claro que tenho os meus receios, mas acho que não podemos esperar receber se não estivermos dispostos a dar. Eu nisso ainda sou uma romântica. Acredito nas pessoas e sou generosa em termos de afectos.
- Como está de amores?
- Na minha vida, amor não me falta. Da minha vida pessoal não falo, mas posso dizer que me sinto muito amada. Tenho o amor dos meus pais, do pai da minha filha, dos meus amigos, das pessoas que trabalham comigo e, principalmente, da minha filha. Além disso, o amor calha-nos, e, por isso, não ando à procura. Quando acontecer, acontece.
- Sente saudade de se apaixonar?
- Não sou uma mulher de paixões, sou uma mulher de grandes amores. As minhas relações sempre foram longas, e acho sempre que se não for para ser igual ou melhor também não vale a pena. Acredito que para pior antes assim.
- Alguma vez pensou em ter mais filhos?
- Eu penso sempre em ter mais filhos. Cheguei à conclusão de que não vale a pena dizer que se não for mãe até uma determinada idade não sou mais, porque nunca se sabe o que a vida nos reserva. A natureza tem o seu curso, e se acontecer ser mãe é maravilhoso. Não é um desejo, mas se a vida me der isso vai ser com muito gosto.
- É uma mulher de desafios?
- Sim, mesmo muito, porque gosto de me sentir à prova. Acho que os desafios me fazem crescer muito. Pode custar, e muitas vezes podemos duvidar das nossas capacidades, mas é assim que nós crescemos. Acho que os desafios são bons, quer quando chegamos onde era suposto, quer quando aprendemos apenas qual é a sensação e quais são as consequências de não termos seguido o melhor caminho.
- Faz questão de viver as coisas intensamente?
- Só temos consciência do que vivemos no próprio momento, por isso faço questão de sentir a emoção. Gosto de sentir que estou a viver as coisas e que consigo arriscar.
INTIMIDADES
- Quem gostaria de convidar para um jantar a dois?
- Convidava a Julia Roberts, porque gostava de conhecê-la para além da vida profissional. Ela é uma referência para mim.
- Quem é, para si, o homem mais sexy do Mundo?
- Não tenho uma resposta concreta, porque depende da altura do ano.
- O que não suporta no sexo oposto?
- Não há nada que não suporte. Mas não gosto de mãos feias, de dentes mal cuidados, e odores estranhos também dispenso.
- Qual é o seu maior vício?
- Fumar não é o meu maior vício mas é o mais inadequado.
- Qual foi o último livro que leu?
- Não me lembro do nome.
- O filme da sua vida?
- Tenho vários, mas gosto muito do meu. Posso dizer que vivo um bom filme.
- Cidade preferida?
- Lisboa, porque nasci aqui. Adoro a sensação de ter viajado e sentir que estou a chegar a Lisboa, a casa. Lisboa é a melhor cidade do Mundo, sem dúvida nenhuma.
- Um desejo?
- Ser feliz. É um desejo banal, mas é mesmo isso que quero. É o que todos nós queremos.
- Complete. A minha vida é...
- Aquilo que eu faço dela, sem dúvida.
PERFIL
Patrícia Tavares nasceu a 6 de Novembro de 1977, em Lisboa. Patrícia começou desde cedo a perseguir o sonho de representar e, em 1996, conseguiu o seu primeiro papel, na novela ‘Roseira Brava’ (RTP1). Actualmente, faz parte do elenco principal da novela ‘Remédio Santo’ (TVI).

Patrícia Tavares: "Faço topless apenas quando é possível"

 

 Patrícia Tavares conta que prefere passar o Verão em Portugal. – Verão para si é... – Calor, pouca roupa, chinelos, pessoas mais descontraídas. – Férias cá dentro ou lá fora? – Gosto de misturar os dois

 A actriz Patrícia Tavares não faltou  à festa no Água Moments
Fotogaleria de Patrícia Tavares

De calças justas e ténis, a actriz Patrícia Tavares brilhou com um visual jovem. O casaco vermelho acrescentou cor a um look desportivo.
Patrícia Tavares goza férias em Portugal
Patrícia Tavares
Fotogaleria de Patrícia Tavares
Patrícia Tavares
Fotogaleria de Patrícia Tavares
Fotogaleria de Patrícia Tavares
Fotogaleria de Patrícia Tavares
Patrícia Tavares diz que quer aproveitar as férias da filha para passar mais tempo com ela
Patrícia Tavares (Tamariz, Estoril, Reabertura) Em forma, a actriz brilhou num vestido curto. Apesar de escuro, deu-lhe um ar bastante alegre
Patrícia Tavares esteve sempre animada
Patrícia Tavares
Patrícia Tavares é ‘Dolores’ em  ‘Meu Amor’. Apesar de a sua personagem procurar sempre o lado bom das coisas, na vida real Patrícia revela-se mais realista e crítica com a situação actual do País
Patrícia Tavares também esteve presente
 Patrícia Tavares: A actriz optou por um vestido preto e branco, largo e assimétrico. Os sapatos de salto alto tiraram o ar descontraído ao modelo
 Fotogaleria de Patrícia Tavares

Sem comentários:

Enviar um comentário