Clube de Futebol União de Coimbra
Nome | Clube Futebol União de Coimbra | ||||||||||||||||||||||||||
Fundação | 2 de Junho de 1919 | ||||||||||||||||||||||||||
Capacidade | 2500 | ||||||||||||||||||||||||||
Presidente | Carlos Félix | ||||||||||||||||||||||||||
Treinador | |||||||||||||||||||||||||||
Material esportivo | Joma | ||||||||||||||||||||||||||
Competição (Futebol) | Primeira Liga | ||||||||||||||||||||||||||
Website | [1] | ||||||||||||||||||||||||||
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A União de Coimbra foi fundada a 2 de Junho de 1919. [1]União de Coimbra é uma equipa de Coimbra. Compreende equipas de vários escalões, tendo tido também, no passado, uma equipa feminina de futebol.
Estádio
A equipa de futebol do Clube de Futebol União de Coimbra disputa os seus jogos em casa noInferno da Arregaça.
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Palmáres
- Campeão Nacional 2ªDiv.: 1
- Campeão Nacional 3ªDiv.: 1
- Campeão Distrital da Associação de Futebol de Coimbra: 1
- Vencedor da Taça da Associação de Futebol de Coimbra: 1
O Campo da Arregaça, historicamente, a “casa” do CF União de Coimbra, sita em plena cidade de Coimbra, foi, durante muitas décadas, um dos memoráveis pelados do futebol português. Este é, inquestionavelmente, o recinto desportivo mais emblemático e o que mais se identifica com a longa vida do popular clube conimbricense.
Foi oficialmente inaugurado no dia 14 de Outubro de 1928 com a realização de duas partidas de futebol, uma entre o SC Conimbricense e o Santa Clara de Coimbra, e outra que opôs o CF União de Coimbra ao SC Espinho.
O Vitoria SC terá jogado ali pela primeira vez na temporada de 1943/44, quando defrontou o CF União de Coimbra na eliminatória dos quartos-de-final da Taça de Portugal.
O jogo da 1ª mão referente àquela eliminatória da Taça de Portugal, arbitrado por Domingos Miranda do Porto, aconteceu no dia 30 de Abril de 1944, com o Campo da Arregaça completamente lotado para assistir à partida que opunha o CF União de Coimbra ao Vitoria SC.
A equipa do CF União de Coimbra alinhou naquele encontro com o seguinte onze inicial: Cameirão; Curado e Carlos Santos; Bernardino, Miranda e Gabião; Ezequiel, Laborinho, Alberto, França e Ezequiel. Por seu lado, a formação vimaranense apresentou a seguinte equipa: Machado; Lino e João; Dias, Zeferino e José Maria; Arlindo, Miguel, Brioso, Ferraz e Alcino.
Quanto ao desenrolar do jogo refira-se que, durante o primeiro tempo, foi a equipa local, galvanizada pelo seu público, que dominou a contenda, criando oportunidades suficientes para se adiantar no marcador. A inoperância atacante do CF União de Coimbra resultou, porém, numa igualdade a 0-0 ao intervalo.
(Campo da Arregaça em mais um momento do jogo entre a formação conimbricense e o Vitoria SC na época de 1943/44, no desafio da Taça de Portugal)
Dotado apenas de uma bancada central e uma zona envolvente ao terreno de jogo ampla, o Campo da Arregaça chegou a ser considerado com uma capacidade para 1.500 espectadores.
A verdade é que desde a sua criação e ao longo da sua historia o Campo da Arregaça recebeu poucas melhorias na sua estrutura, sobretudo nos últimos anos, ao ponto de quase ter sido votado ao abandono, motivo pelo qual se transformou nos dias de hoje num recinto desportivo sem condições mínimas para a prática do futebol.
(Visão aerea do Campo da Arregaça na cidade de Coimbra)
(CF União de Coimbra na temporada de 1975/76)
União de Coimbra - O que é feito de ti?
Por João Hingá
Depois de quase dois anos de ausência das colunas do prestigiado “O Despertar”, volto para escrever sobre o meu União de Coimbra, por ser meu dever como sócio, mas também a pedido de alguns «velhos» unionistas, que nada sabem do que se passa da sua vida.
Não venho para criticar seja quem for, porque o que critiquei ou elogiei num passado recente mantém-se.
Agora venho lembrar aos atuais dirigentes que os sócios e adeptos devem ser esclarecidos das histórias já contadas e recontadas, primeiro em assembleias e depois em reuniões de esclarecimento, visto que até ao presente o que sabemos é o mais do mesmo, ou seja, nada.
A mim, como unionista, custa-me ver um clube, com uma história riquíssima e um ecletismo de fazer inveja a outros muito mais poderosos, além do papel que teve na vida social, como foi a formação de tantos, hoje homens e mulheres, figuras de vulto na sociedade portuguesa.
Voltando atrás e ao descontentamento de muitos, gostaríamos de saber, entre outros, como está o problema da mítica Arregaça, palco de tantas alegrias.
Será da crise, que é real e a todos afeta? Mas este problema já se arrasta há anos! Será das dívidas que assoberbam o União? Ou será do poder central ou local, que emperra o problema?
Se forem alguns destes itens, porque não mandar um comunicado à imprensa. Eu não quero recordar aqui o que foi dito na última reunião de sócios, porque quem lá esteve deve lembrar-se.
À imprensa citadina, eu peço que não esqueçam o União, porque este não pode pagar, por atitudes menos próprias, que possam ter ocorrido. Ainda há uns meses atrás, um prestigiado jornalista, apresentador, produtor e professor universitário da cidade, mas de prestígio nacional, se prontificou a ajudar-me nesta causa que afeta o velho União.
Ao poder local, lembro que é o clube, embora custe a alguns, que mesmo na mó de baixo, é o 2.º clube da cidade, pois a sua história assim o demonstra, nestes 92 anos de vida e que tem como símbolo, o mesmo ou quase igual, que o da cidade.
Tanta promessa, tanto projeto, e vemos outros clubes à volta da periferia da cidade, que me merecem o maior respeito pelo trabalho que tantos fazem por uma juventude mais sã, terem pisos sintéticos de boa qualidade, mas que não têm, repito, a história do velho União, que se vê empurrado para Cernache, Brasfemes, Souselas e agora (fala-se) Almalaguês.
Será que enquanto se não resolve (resolve mesmo?) o problema da Arregaça, a autarquia não poderia dar uma ajuda? Porque não se coloca ali um piso sintético?
Aos atuais dirigentes lembro que havia um sócio que disponibilizou um blogue e o colocou ao serviço do União. Porque deixou de dar notícias? Seria incómodo? Os sócios, adeptos e o clube não o merecem?
O que sei é que há sócios a deixar de pagar quotas, que não se conformam, porque não esclarecidos, do futebol sénior não aparecer. É que após a desilusão da sua queda no distrital, veio a euforia, com a subida, voltou a desilusão. Foi o mesmo que cair no inferno.
O que vai valendo, embora longe dos tempos áureos da quarta potência do futebol de formação em Portugal, é que hoje temos (ou tínhamos) uma equipa de juniores, que acabou de se sagrar campeã distrital, após dois magníficos jogos com o Eirense, onde no jogo da 2.ª mão foi o ver a Arregaça com o entusiasmo de perto de sete centenas de espetadores, as duas equipas com jogadores de altíssima qualidade que proporcionaram um espetáculo muito superior a alguns da I Liga.
* Ver o livro «Coimbra Profunda», da autoria dos grandes unionistas, também conimbricenses, que sentem a cidade, porque seus filhos, Júlio Ramos, Aurélio Santos e Diamantino Carvalho, que conta toda a história do União, desde a sua fundação no velho Largo de Sansão (Praça 8 de Maio) em 1919, até 2003.
A todos, em especial ao poder político, central ou local, que o vejam, leiam e meditem.
(CF União de Coimbra na temporada de 1920/21)
(Equipa do CF União de Coimbra no ano de 1928)
(Equipa do CF União de Coimbra na decada de 30)
(Equipa do CF União de Coimbra na temporada de 1931/32)
(Partida da Taça de Portugal da época 1943/44 em Coimbra)
(Equipa do CF União de Coimbra da época 1946/47)
(CF União de Coimbra na época de 1948/49)
(Equipa do CF União de Coimbra na temporada de 1949/50)
(CF União de Coimbra na temporada de 1951/52)
(CF União de Coimbra na temporada de 1958/59)
(CF União de Coimbra na temporada de 1965/66)
(Equipa do CF União de Coimbra na época de 1969/70)
Chegou a época de 1971/72, na qual o CF União de Coimbra venceu a Zona Norte da 2ª Divisão, depois de uma luta titânica com o GD Riopele e o Marinhense, garantindo, assim, a subida histórica à 1ª Divisão Nacional.
Na temporada de 1971/72 o CF União de Coimbra sagrou-se ainda campeão nacional da 2ª Divisão, conquistando assim o primeiro título nacional do seu palmarés. A final do Campeonato Nacional da 2ª Divisão entre o CF União de Coimbra e o CD Montijo, vencedor da Zona Sul, disputou-se no dia 11 de Junho de 1972 no Estádio Municipal de Tomar, com arbitragem de Fernando Leite da A.F. do Porto.
A equipa conimbricense venceu aquela decisiva partida por 2-1 e para a história fica a constituição inicial do CF União de Coimbra: Melo; Leopoldo, Seabra, Carlos e Baptista; Niza, Rui Silva e Luís Carlos; Zeca, João Machado e Congo. Joagram ainda José Vítor e Cândido, que entraram no decurso da partida. Destaque na equipa do CF União de Coimbra para o jogador Niza, centrocampista, autor dos dois golos da final.
(Plantel do CF União de Coimbra na época de 1971/72)
(CF União de Coimbra na temporada de 1971/72)
Foi fugaz a passagem do CF União de Coimbra pela 1ª Divisão Nacional. Os resultados alcançados na temporada de 1972/73 foram medíocres e a zona de despromoção esteve sempre presente. Apenas 17 pontos em 30 jogos da competição, com somente 5 vitorias e 7 empates.
Ficou classificado na 14ª posição da tabela geral e por isso foi obrigado a disputar no final da época de 1972/73 o denominado Torneio da Competência com clubes da 2ª Divisão Nacional, para tentar a manutenção no primeiro escalão. Não conseguiu atingir esse objectivo e acabou definitivamente relegado à 2ª Divisão Nacional.
Recordemos os encontros realizados entre o Vitoria SC e o CF União de Coimbra durante a temporada de 1972/73. Alem dos jogos referentes ao Campeonato Nacional da 1ª Divisão - a única vez que estes clubes se defrontaram nesta competição – o Vitoria SC e o CF União de Coimbra voltaram a encontrar-se na Taça de Portugal.
Para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão, o Vitoria SC venceu em Guimarães por 3-1, enquanto em Coimbra, a vitória sorriu ao CF União de Coimbra por 1-0. Já na partida a contar para os dezasseis avos de final da Taça de Portugal na edição de 1972/73 a formação da cidade berço eliminou a turma conimbricense, vencendo o único jogo da eliminatória, disputado em Guimarães, por 3-0.
(Equipa do CF União de Coimbra na época de 1972/73)
Tentou o regresso ao convívio dos grandes logo na temporada seguinte de 1973/74, mas não conseguiu. Nesta época, destaca-se a conquista pelo clube da Taça Disciplina, troféu instituído pelo extinto jornal O Mundo Desportivo, destinado a premiar a equipa mais disciplinada das três divisões do futebol nacional.
Pior que o falhado retorno à 1ª Divisão Nacional, seria a descida à 3ª Divisão no final da época de 1974/75. Regressou ao segundo escalão português logo na época seguinte, sagrando-se, vice campeão nacional da 3ª Divisão na temporada de 1975/76.
(CF União de Coimbra na temporada de 1975/76)
(CF União de Coimbra na época de 1976/77)
(Plantel do CF União de Coimbra na temporada de 1977/78)
(CF União de Coimbra na época de 1980/81)
(Em 1980/81 a equipa do CF União de Coimbra)
(CF União de Coimbra na temporada de 1981/82)
Equipa do CF União de Coimbra na época de 1981/82)
(CF União de Coimbra em 1984/85)
(CF União de Coimbra na temporada de 1992/93)
CF União de Coimbra na época de 1996/97)
(CF União de Coimbra na temporada de 199/00)
CF União de Coimbra na temporada de 2007/08)
I Divisão – 1972-73 – 1ª Jornada (10.09.1972) – U.Tomar – U. Coimbra – 1-0
“MAIS FORÇA QUE TÉCNICA ENTRE OS VENCEDORES”
Estádio Municipal de Tomar
Árbitro – Joaquim Campos, de Lisboa
U. TOMAR – Nascimento (3); Kiki (2), João Carlos (2), Cardoso (1) e Barnabé (1); Pavão (2), Manuel José, «cap.» (2) e Raul (1) (66m – Pedro (2)); Bolota (1) (59m – Raul Águas (2)), Camolas (3) e Fernando (2)
U. COIMBRA – Melo (3); Jerónimo (1), Barros (2), Silvestre (1) e Leopoldo (1) (86m – Damião (0)); Vitor Gomes (1), Niza (3), João Machado (1) e Zeca, «cap.» (3); Reis (1) (70m – Congo (1)) e Luís Carlos (2)
1-0 – Camolas – 85m
UNIÃO DE COIMBRA-1971-72
1972/1973
União de Coimbra:
Equipa participante no Campeonato Nacional da Primeira Divisão.
1º plano: Zeca, Niza, Reis, Damião, e Perrichon
2º plano: Rui Silva, Dani, Luiz Pinto, Leopoldo, Barros e MELO
João Pedro Vieira Maximiano
HOMENAGEM
A
LEOPOLDO FORTUNATO LEVIM BUING MAXIMIANO
Ano | Posição | Equipa | TOT | Observações | S | |||
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65/66 | DL | União de Coimbra | ex. Ferroviário Lourenço Marques | |||||
66/67 | DL | União de Coimbra | ||||||
67/68 | DL | União de Coimbra | ||||||
68/69 | DL | União de Coimbra | ||||||
69/70 | DL | União de Coimbra | ||||||
70/71 | DL | Naval | ||||||
71/72 | D | União de Coimbra | ||||||
72/73 | D | União de Coimbra | 17 | 0 | 17 | 0 | ||
73/74 | DL | União de Coimbra |
Leopoldo
Nome
Leopoldo
Nome completo
Leopoldo Fortunato Levim Buing Maximiano
Nacionalidade
Mozambique
Data de Nascimento
04/06/43
Posição no terreno
DL
Peso e altura
n/c
LEOPOLDO FORTUNATO LEVIM BUING MAXIMIANO
RIP
1943 - 2000
Tao parecidos...lol
ResponderEliminardevo reconhecer que nesta foto as parecencias são por demais evidentes!
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