terça-feira, 30 de outubro de 2012

CASAL Infidelidade é positiva? Mulheres traem mais!

Mulheres traem mais!


Mulheres traem mais!
Um estudo lançou a polémica sobre os “benefícios” da traição e a revista Maria foi saber se existe um lado bom neste ato.
"Dar uma facadinha” pode aumentar a autoestima do homem e até melhorar uma relação, de acordo com um inquérito promovido por um site de relacionamentos. Mas, mesmo que haja benefícios na traição, será que há luz verde para trair?
Na ficção, é frequente vermos homens trair: o Cadinho da novela "Avenida Brasil", dividido entre três famílias, faz as delícias dos espectadores e Francisco, na novela "Dancin’ Days", até recorre a prostitutas. Mas por que é que a mentira é aceitável e o que distingue homens e mulheres na altura de enganar o parceiro?
Quintino Aires, psicólogo e terapeuta de casais, não gosta de ouvir falar em benefícios da traição: “São muito relativos. Não conheço o estudo profundamente, mas imagino que haja uma melhoria no movimento logo a seguir à infidelidade, em que ele está mais atento à mulher porque se sente culpado. Mas nunca representa um crescimento para os dois, que é para o que serve o casamento, ou seja, para que os dois se realizem o máximo possível. Ora, este movimento é só uma aparente melhoria”, defende.
“Falar em aumento da autoestima ainda me incomoda mais. Se para aumentar essa autoestima é preciso ir procurar alguém fora do casamento, muito primitivos são os nosso homens, não é?”, questiona.
A maior parte dos especialistas defende que existe uma diferença de géneros no que diz respeito aos motivos que levam as pessoas a ter relações extraconjugais. As mulheres apontam a insatisfação na relação como o seu principal motivo. Quanto aos homens, tendem a atribuir mais motivos de natureza sexual.
E as diferenças de género não se ficam por aqui: elas consideram um envolvimento emocional como traição, enquanto os homens consideram ter ocorrido infidelidade apenas quando há relação sexual.
O que é um facto é que nem homens, nem mulheres parecem ser brandos quando lhes toca ser traídos.
Procuram o que os maridos não dão
“Nunca pensei em infidelidade e depois de uma relação de 12 anos, muito menos me passou pela cabeça ser eu a trair, mas aconteceu. Comecei a sentir‑me mais afastada do meu marido e parecia‑me que em casa eram só problemas. Como trabalhava muito, passava bastante tempo no emprego e foi aí que a atração por um colega, dez anos mais novo, aconteceu. Ele parecia dar‑me conversa e não fiquei admirada quando, estando sozinhos, tentou beijar‑me. Na semana seguinte, resolvemos ir para um hotel. A excitação era grande; voltei a preocupar‑me com a lingerie, a depilação, o perfume, todos os pormenores necessários à conquista, e quando cheguei ao motel estava mais do que pronta para uma hora de paixão. Ele começou a beijar‑me apaixonadamente, tirou‑me a roupa e parava para olhar para mim a cada dez segundos. Em pouco tempo estava nua, à frente de um homem bem mais novo do que o meu marido, sem qualquer complexo de culpa e muito excitada. Levou‑me até à janela, encostou‑me ao vidro e nas minhas costas penetrou‑me violentamente. A excitação de poder ser vista nua naquela figura acendeu o orgasmo inevitável. Assim que cheguei ao clímax, arrastou‑me para o chão, colocou‑me de gatas e continuou a penetrar‑me violentamente. Ainda tive mais três orgasmos antes dele acabar e lembro‑me que saí do hotel nas nuvens. Nunca mais surgiu o ambiente quente entre nós no escritório e já recorri muitas vezes a esta recordação enquanto fazia amor com o meu marido. Posso dizer que a minha relação melhorou e não me arrependo de nada.” Ana, de 43 anos, não tinha intenção de trair, mas caiu nessa tentação; não foi “apanhada”, nem se mostra arrependida.
Quintino Aires concorda que existem diferenças de género no que toca à traição e explica que, de acordo com a sua experiência, “as mulheres traem mais. Elas procuram o afeto e o sexo que muitas vezes os maridos se inibem de fazer com elas em casa. As mulheres não contam é a ninguém, são mais desenvolvidas psicologicamente. São discretas”, diz.
“Só de pensar noutra fico excitado”
Em relação aos homens, a traição é vista mais naturalmente pela sociedade: “As pessoas são mais tolerantes com uma traição no masculino, além disso, eles sentem necessidade de dizer que traem”, explica Quintino Aires.
Carlos, de 27 anos, conta a história da sua infidelidade: “Não acho que trair tenha a ver com não gostar da minha namorada. Gosto dela, mas só de pensar noutra mulher fico logo excitado. Há um mês, cometi um deslize de que me arrependo. Sempre achei que a amiga dela se sentia atraída por mim, mas nunca tinha tentado nada... No outro dia, encontrei‑a no café e comecei a meter‑me com ela, a perguntar quando é que íamos dar uma volta só os dois. Respondeu‑me que, por ela, era naquele momento e eu, para não voltar atrás, levei o meu carro. Enquanto conduzia, começou a pôr‑me a mão na perna, sem dizer nada, e subiu até às virilhas. Eu estava surpreendido e não tirava os olhos do volante, a tentar manter a calma. Ainda estávamos na estrada quando ela abriu o fecho das calças, inclinou‑se e começou a fazer‑me sexo oral. A esta altura, já estava descontrolado e tive de parar o carro na berma; ela continuou. Passava gente mesmo ao meu lado e eu ainda tentava disfarçar, mas ela nada. Depois, parou, levantou a saia dela e veio para cima de mim e até despiu a camisa e ficou nua da parte de cima. Só parou quando cheguei ao orgasmo. Agora, morro de medo que alguém tenha tirado fotos e também por não ter usado preservativo. Para além disso, insinua‑se a mim, mesmo com a minha namorada presente.”
Ajuda profissional
Se é mau trair o outro, muito pior é quando descobrimos que fomos alvo de uma traição. A experiência é tão penosa que pode chegar a ser um trauma na relação e para o indivíduo traído, que perde a autoestima e o amor‑próprio.
“É horrível repor uma relação depois de uma traição. Quando recebo um casal para terapia de casal, se o motivo de estarem desestabilizados for uma traição, já sei que tenho de estar muito atento e concentrado, porque é um processo complicado de trabalhar”, diz Quintino Aires.
De acordo com o psicólogo, quem foi traído “leva esta marca e o mais provável é que a próxima relação pague a fatura”. Segundo o especialista, se sente que não consegue ultrapassar uma traição, deve “procurar um amigo ou amiga a quem possa falar abertamente e a quem possa dizer tudo o que pensa. Se isso não funcionar, procure ajuda profissional”, aconselha.


Acordei diferente...Obrigada




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Quem nunca amou alguém algum dia, foi traído e perdoou?E a pessoa voltou novamente a trair.
Quando iniciamos um relacionamento, ficamos cegos diante da pessoa amada.
Criamos uma fantasia, um conto de fadas, uma princesa e um princípe das histórias, acabamos por só ver as qualidades e não enxergamos os defeitos.
Iludidos e cegos, acabamos por sermos traídos.
Assim, começamos a enxergar o outro verdadeiramente, como ele é e pensa sem máscaras.
A pessoa que trai mostra sinais evidentes da traição.
Mas, afinal por que as pessoas traem?
Porque a relação não vai bem ou por está no sangue ou pela carne ser fraca ou por gostarem de aventura.
As desculpas esfarrapadas são várias, mas nenhuma é convincente.
De que é a culpa do traído ou do traidor?
Cada caso é um caso.
Muitas pessoas perdoam uma traição por amor, mas se surpreende com uma nova traição do parceiro.
Quem ama perdoa, mas quem ama verdadeiramente uma pessoa, não trai.
Porque amor, não é machucar, sofrer, trair, mentir e nem enganar ninguém.

No fundo quem trai não engana o outro e sim a si mesmo

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