segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

1º- Grande Gala Jantar Casa dos Segredos coimbra (friends will be friends). todos temos um segredo, o nosso? "Um dia fomos amigos…"

ESTA É VOZ E OS NOMEADOS FORAM:
JOÃO MAXIMIANO
 
BRUNO FERREIRA
  
VERA LEAL RODRIGUES
 
ANDRÉ GONÇALVES
  
MARCO SOUSA
JOANA FERREIRA
 
BRUNO BALBY
 
ADÃO FERNANDES
 
MAFALDA MARQUES
  
EVA SOFIA CARVALHO

Esta é a VOZ...
A primeira Gala jantar Casa dos Segredos coimbra
foi uma prova bem superada, 0 euros serão depositados
na conta do organizador do evento

Esta é a VOZ...
o convivio jantar amizade, marcou o primeiro passo
do reencontro de velhos amigos, e abriu o apetite, para
aqueles que não puderam comparecer

Esta é a VOZ...
e os vencedores desta 1º Grande Gala
Jantar Casa dos Segredos Coimbra
SÃO:





Até á próxima Gala
É tudo por agora...

domingo, 16 de dezembro de 2012

NEW FACE presents Josue Pereira www.soundcloud.com/josh-dee-jay


Josh DeeJay Electro-CommercialThe 3 M's August Set by Josh DeeJayJosh DeeJay July Set

Josh DeeJay

Josh DeeJay                          Josh DeeJay on SoundCloud.
Josh DeeJay,  nome
 artístico de 
Josué Pereira ,                                  
 é um                                                                         
 DJ português. 
Nascimento: Coimbra, Portugal
Músicas
Josh DeeJay Electro-Commercial
The 3 M's August Set by Josh DeeJay
Josh DeeJay July Set


www.soundcloud.com/josh-dee-jay

www.soundcloud.com/josh-dee-jay
Actuando como Dj desde 2005, tem vindo a proporcionar aos clientes que representa, algo diferente e irreverente do panorama nacional sempre de acordo com o ambinente, onde tem vindo a ser sucedido nos espaços por onde tem passado e fazendo dessa a sua imagem de marca.
O seu trabalho passou por Bares e Discotecas na zona de Coimbra onde reside como, Coelhos Bar (residência de um ano e meio), Kopus Bar, Finisterra bar, Tropical Bar, Sensations Club, Joca's Bar, Bubbles Bar By Bugati, Kool Caffé, Mix Club, Insónias Bar, 24 Bar, Dancetaria El Divino (Residência de seis meses), Manga Club, também em Torres Novas na Discoteca Seven Club e Seven In Bar, em Pombal no I-Code bar, Penalty Bar, Sant'ana Bar, em Penacova no RedLine, na Mealhada no Divinu's Theatro Caffé, em Leiria na Discoteca Alibi Club e Discoteca Sushi Club.
Ao longo do seu precurso actuou já com vários nomes conhecidos do meio da noite como, Dj Katy Cardoso, Dj Pedro Carrilho, Dj Gabriel Cavaleiro (SoulFunk Brother’s), Dj NS, Dj Eduardo Patrão, Dj Thiago S, Mc Angel, Mc Djuri Mané, McY2K, Dj Anthony A, Dj Monsieur Jean Lemour, Dj Thiago Motta, Dj Pecas a.k.a Mark Anthony, Pintas Dj, Dj Pete Alexander, Mastiksoul, Oskardj, R’Bros, Dj Alex G, Dj/Mc Bastez, Fox Dj, Dos Santos Dj, Kangol Dj, Dj Ivo Dias, Dj Nuka, Dj Xs, Dj Mister S, Dj Myro, Dj Lino F, Dj XS, entre outros.
Tem como filosofia de  bom trabalho, perguntar ao cliente o estilo musical que pretende, para que corresponda às necessidades da casa, mas sempre dando atenção ao público que frequenta a mesma, pois são eles os principais ouvintes e quem exigem ser atendidos nos seus gostos.

 JOSH DEEJAY actua no NYX Bar Lousã no próximo-FIM- semana

21/12 às 22:00
NYX Bar Lousã
Aderir · Foste convidado por Josue Pereira

JOSH DEEJAY é um jovem consagrado e unanimemente considerado por muitos, uma promessa no panorama electrónico nacional.
Para marcações de novas datas
Tour Nacional contactar:   New Face
                                        917311469     
     

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

História da Dança - parte 4




Na construção histórica do esporte e da Educação Física, a dança ocupa um lugar central, pois dela se origina a arte do movimento. E esta manifestação artística acompanha a vida humana na Terra desde seus primórdios. Por esta razão, Pierre de Coubertin, ao restaurar os Jogos Olímpicos a partir de 1896, procurou sempre prestigiar a dança e desde a década de 1920 ela tem sido parte fundamental dos Jogos Olímpicos de Inverno, esperando-se que seja incluída, em algumas de suas versões, nos Jogos de Verão a partir de 2012. Em termos de Educação Física, nas décadas de 1920 – 1930, na Europa, os grandes nomes da dança foram também os renovadores dos métodos ginásticos. Entre estes, cita-se Rudolfo Laban que coreografou a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Berlin, em 1936. Já nas últimas Olimpíadas de Sydney, culminando em 2000, a dança constituiu a base do programa cultural do evento. Em resumo, a dança é um fenômeno originário na cultura de todos os povos, que se manifesta em outras atividades corporais entre as quais incluemse os esportes e a Educação Física, quer visando-se ao lazer, à saúde, à formação educacional, ou a todos estes em conjunto.



Década de 1920: No Brasil, a vertente da dança ligada à Educação Física surge neste período, por agregação de movimentos ginásticos às suas bases elementares, constituindo práticas ofertadas pelas então denominadas “academias”, geralmente conduzidas por bailarinas vindas do exterior. Nas décadas seguintes, tal procedimento híbrido incorporou-se à formação de professores de Educação Física e de suas conseqüentes práticas docentes. Um marco pioneiro desta vertente ocorreu em 1925, ao serem oferecidas lições de balé clássico em conjunto com dança moderna, sapateado, ginástica rítmica e ginástica acrobática. O local em foco foi o Rio de Janeiro – RJ, capital e centro cultural do país, à época. A direção do empreendimento foi de Naruna Corder, brasileira de nascimento e egressa do Royal Ballet de Londres.


Década de 1940: Inclusão da dança por Helenita Pabst Sá Earp na formação de professores de Educação Física, na antiga Escola Nacional de Educação Física – Universidade do Brasil, na Urca, Rio de Janeiro – RJ (hoje UFRJ). Esta disciplina tornou-se influente ao longo da década, gerando um núcleo que liderou a disseminação da dança em diferentes modalidades, pelas demais faculdades e escolas de Educação Física por todo o país nos anos subseqüentes. Posteriormente, a dança passou a fazer parte dos currículos das licenciaturas de Educação Física em abrangência nacional. Tal proposta pressupunha que os alunos, ao explorarem os elementos artísticos e científicos do movimento, relegariam a segundo plano o aspecto motor, desencadeando um processo que originaria novas propostas de movimentos corporais com possibilidades criativas, então nomeado de SUD – Sistema Universal de Dança.


Década de 1980: A partir da Resolução 03 de 1987 do então Conselho Federal de Educação, que reformulou a Licenciatura e o Bacharelado em Educação Física, inicia-se um processo progressivo de adaptação regional dos currículos desta formação profissional em nível superior. Nesta perspectiva, a dança foi favorecida por já ter uma tradição de meio século na licenciatura em Educação Física, como também pela maior possibilidade de optar por práticas de preferência local em comparação com as demais disciplinas. Já na esfera da aplicação da arte no processo educacional, o novo currículo confirmou a necessidade do profissional em Educação Física desenvolver competências em termos de dança em suas diferentes manifestações. Além disso, a dança em Educação Física ressurge na UFRJ como Dança Rítmica, na Universidade Federal de MG como Ritmo/Movimento e, na Universidade Gama Filho, como Dança Educacional.

Década de 1990: Em pesquisa de campo com uma amostra de 80 faculdades de Educação Física de todos as regiões do Brasil – representando cerca de metade do total existente no país em meados da década, e um quarto do total atual – verificou-se que a dança constituía a sétima disciplina na ordem de preferências daquelas Instituições de Ensino Superior - IES, entre 370 opções de disciplinas identificadas no levantamento (DaCosta, 1999). Além disso, a investigação constatou um ecletismo generalizado em todas as disciplinas em razão da variedade local de adaptações à Resolução 03/87 do Conselho Federal de Educação, que descentralizou o currículo de formação superior em Educação Física via autonomia das IES.
Neste período, também surgem evidências de que o método Dança- Educação Física vinha sendo fortalecido como proposta teórica relacionada ao trabalho corporal, voltada para a integração do indivíduo como um todo. Este método era comprometido com um trabalho educativo e formativo de base predominantemente preventiva, visando resgatar, no ser humano, um trabalho de conscientização corporal. E como tal, a sua versão mais geral, isto é, a Dança – Educação, tornara-se parte importante da formação do professor de dança stricto sensu. Neste contexto de sentido formativo e educacional, houve maior valorização de IES dedicadas ao ensino da dança como profissão de nível superior, coincidindo com a expansão da oferta de cursos em escala nacional.

 

Situação Atual: Nos primeiros anos da presente década, assistese à consolidação da Dança-Educação na ocupação do espaço social em posição privilegiada, numa tendência já reforçada na década anterior. Esta perspectiva educativa implica em proporcionar, além do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social (numa perspectiva da cultura corporal), o que tem de mais peculiar: expressividade acompanhada do ritmo. Em termos de Educação Física, tal formulação trata da arte/modalidade/atividade como promotora de desenvolvimento e autonomia corporal. Parceiros desta idéia estão os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs, documento este que classifica a dança como um dos conteúdos da Educação Física, possibilitando o desenvolvimento da cultura corporal na comunidade escolar. Nestas circunstâncias, o entendimento da dança na Educação Física hoje, pressupõe a variedade em suas modalidades de práticas, incluindo desde o ballet clássico às danças folclóricas.

O Reisado Dança popular que ocorre entre a véspera de natal e o dia seis de janeiro, Dia de Reis. Também chamada de folia de Reis, essa dança envolve cantores e músicos que vão até as casas para anunciar a chegada de um Messias. As pessoas que participam possuem diversos personagens e são acompanhados por instrumentos como o violão, a sanfona, o triângulo e a zabumba. Maracatu O surgimento do maracatu causa controvérsias; porém, acredita-se que ele surgiu por volta de 1700, trazido pelos portugueses ao Brasil. A dança possuía partes com coreografias e teatro e era acompanhada por músicos e dançarinos. Esses vestiam roupas que remetiam a realeza (porta-estandarte, rei, rainha, príncipes, duquesas e duques, etc.). Posteriormente, o maracatu passou a ser realizado durante o Carnaval. Além disso, a dança tem a participação de instrumentos como zabumba e ganzas. Pau-da-bandeira Dança realizada principalmente na região nordeste que acontece principalmente durante o dia de Santo Antônio. Um tronco é escolhido e carregado pelos homens da cidade. Como manda a tradição, as mulheres que desejam casar devem tocar esse tronco. Maneiro-Pau Dança com maior influência no estado do Ceará, Maneiro-Pau conta com dançarinos que realizam os passos em rodas e com pedaços de pau nas mãos. Esses pedaços são batidos no chão formando o ritmo da dança. Durante toda a coreografia, alguns participantes duelam enquanto outros batem no chão. Caninha Verde Dança portuguesa que foi inserida no país durante o Ciclo do Açúcar. Também foi praticada em colônias de pescadores, festa de casamento e cordões. Bumba meu Boi Um dos símbolos folclóricos do Brasil, o Bumba meu Boi mescla dança, música e teatro. Além disso, é praticado nas mais variadas regiões do país. Os personagens cantam e dançam para contar a história de um boi que morreu e ressuscitou após ter sua língua cortada para satisfazer os desejos de uma mulher grávida. Frevo O frevo, dança típica do estado do Pernambuco, surgiu por volta de 1910 e atualmente é uma das vertentes do Carnaval no Brasil. A música tocada durante a festa não possui letra e uma banda toca para embalar os foliões. Conta com diversos passos de danças com malabarismos, passos elaborados, rodopios e saltos. Além disso, o dançarino tem a possibilidade de improvisar à medida que a dança evolui. Fandango Essa dança chegou à região sul do Brasil por volta de 1750 e foi trazida por portugueses. Os dançarinos recebiam o nome de folgadores e folgadeiras dançavam em festas executando diversos passos. Atualmente, permanece preservado na região com passos, música e canto. Os instrumentos mais usados são as violas, a rabeca, o acordeão e o pandeiro. Os dançarinos vestem roupas típicas da região e rodam próximo ao seu par, mas sem se tocar.  Eles se movimentam para atrair a atenção do outro e os homens sapateiam de forma contínua. A dança contém traços de valsas e bailes e forte presença de sensualidade. Carimbó Enquanto os homens vestem camisas e calças lisas, as mulheres utilizam blusas com ombros à mostra e saias rodadas. Os casais ficam em fileiras e o homem se aproxima de seu par batendo palmas. Segue-se passos de volteio e as mulheres também jogam um lenço no chão para que seu parceiro possa pegar como forma de respeito.

Samba O samba chegou junto com os negros ao Brasil e primeiramente era dançado apenas nas senzalas pelos escravos. Os primeiros estados a difundirem esse ritmo foram o Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão. A dança tinha sons de percussão e batidas com os pés. Já o samba de roda surgiu na África e também veio para o Brasil através dos escravos. O samba de roda é praticado em círculos e as pessoas têm a liberdade nos movimentos. Pode ser visto principalmente em estados como Rio de Janeiro e Bahia.
Dança Folclóricas As danças folclóricas são uma forma de desenvolver essa expressão artística com base em tradições e costumes de um povo. Elas podem ser executadas de várias formas com pares ou em grupos e a forma original de dançar e cantar permanece praticamente a mesma. Em diversos países, a dança folclórica é a expressão daquele povo. No Brasil, as danças folclóricas sofreram influências das tradições dos estados, dos povos africanos e europeus. Dessa forma, dependendo do estado, as danças podem ser mais influenciadas pelos africanos, indígenas ou europeus. Além disso, a Igreja Católica também ajudou no surgimento de personagens e contos da história brasileira. Uma das principais características das danças folclóricas do país são as músicas simples e os personagens chamativos.

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História da Dança - parte 3

Ritmos Africanos
 Introdução

Ao descrever-mos
aqui alguns tipos de dança, que irão dominar o nosso site de danças
africanas, vamos falar mais das danças dos cinco Países Africanos de
expressão portuguesa, o que não significa que não iremos dar realce as
outras danças do Continente Africano.


Ritmos Africanos

Mistura de sons, ritmos e movimentos tradicionais com realce a espontaneidade dos corpos no passo certo ao som da música africana. (dançada em linha)

Danças a par

A proximidade de dois corpos num só movimento, e a inevitável sensualidade em unissom são notórias enquanto dançam.

 Ritmos

Ao ritmo do Semba, Funaná, Kuduro, Sakiss, Puita, Marrabenta, e outros sons da música folclórica, são dançadas em pequenas coreografias, trabalhando assim os movimentos da anca, o rebolar da bunda (1), e a facilidade de juntar a agilidade dos braços, pernas e cabeça, num só movimento culminando num trabalho de ritmo corporal. 

Tipos de dança típicos de cada país

Angola

 Kizomba




Kazukuta                    Kuduro


Rebita



Semba               Kabetula

Cabo Verde

 Coladera                             Contradança


Funaná                            Morna


Kola San Jon

Guiné-bissau

 Baranta


Moçambique

Marrabenta


Mapiko


São Tomé e Príncipe

 Puita                                          Ussúa


Dexa                          Bligá



A música e dança em Angola
Os bailes em Angola, eram organizados, entre amigos, que se definiam como "as turmas", nestes bailes dançavam ao som dos instrumentos como a dikanza (1), o ngoma (2), o apito, a ngaieta (3), e o acordéon, que eram os mais usados na época nos ritmos como o semba, a rebita, a kazukuta kabetula os rumbas e muitos outros tocados nos 50/70, à qual chamamos " música e dança dos cotas" (4).

Nesta época eram consumidos outros géneros de música mas adaptados ao nosso estilo de dança; muitas fusões foram feitas em relação aos ritmos provenientes de outros continentes fluindo assim nos estilos como o Bolero os Tangos, as Plenas e tantos outros sons, que eram " soletrados nos pés " (5) de quem sabia dançar.
A boa dança era praticada nos bairros suburbanos de Luanda, nas ruas e nos quintais.

Estes estilos chamados outrora "dança dos operários" ou dos marginais eram as dançadas pelos grandes farristas (6), ai depois do quintal, foram levadas para as salas de bailes, que deixou de ser só dos operários porque a pequena burguesia também já dançava, uns meios escondidos, pelo motivo de serem mal vistos nessa época. Ao som do semba (7) era dançado o semba que era chamado a dança da umbigada, que deu origem ao samba brasileiro.
Os bailes frequentados pelas "turmas" eram chamados as boas " kizombadas " (8) ou "festas de quintal".

Nos anos 80 deu-se uma revolução nos estilos musicais e na dança, muitos nomes surgiram e outras fusões aconteceram: a dança semba, alguns começaram a chamar kizomba que significa "festa" isto quer dizer que passou de expressão linguística a dança. A entrada do zouk, influenciou muito o estilo musical que esteve a perder a sua raiz que até foi chamado semba-zouk, elemento que deu muita polémica, mas que ainda continua com o nome de kizomba, mas que também já tem um corpo como música e dança kizomba. O zouk love, e a tarrachinha, têm dado outros estilos na forma como dançamos nos bailes, porque os movimentos sensuais são concêntricos na sensualidade no rebolar das ancas com movimentos muito sexuais.
Nota: 1- dikanza (reco reco) 2- ngoma (batuque) 3- ngaieta(gaita) 4- cotas (mais velhos) 5- soletrado nos pés (dançar como se estive a escrever) 6- grandes farristas ( homens de festas), 7 semba (estilo de dança e musica angolano) 8 kizombadas ( grandes festas).
Kizomba

Kizomba é uma terminologia Angolana da expressão linguística Kimbundo que significa"festa".

A expressão Kizomba, como dança nasceu em Angola nos anos 80 em Luanda, após as grandes influências musicais dos Zouks, e com a introdução das caixas rítmicas drum-machine, depois com os grandes concursos que invadiram Angola, desde ai essa expressão se ouvir e manteve, passando pelo Cavalinho, e o kizomba corrida, também nesta época apareceram as kizombas acrobáticas dançada por dois rapazes, mas também é de salientar que as grandes farras (1) entre amigos nos anos 50/70 eram chamadas Kizombadas" (2) porque nesta altura não existia kizomba como expressão bailada e nem musical. Voltando aos anos 50/60 em Angola já se dançava a o Semba, Maringa, Kabetula, Kazukuta, Caduque que deu origem origem a Rebita e outros estilos musicais tipicamente de Angola, mas também outros estilos provenientes de outros continentes, influenciaram música, e a dança, como o Tango, a Plena o Merengue etc., estes eram dançadas nas grandes farras já ao nosso estilo.


Estes estilos de dança outrora eram chamadas danças da "Umbigada"ou danças do "umbigo" só para lembrar que alguns desses estilos têm influências de uma dança portuguesa que se chama "Lundum" (3) que também era dançada a pares, mas que foi proibida de ser dançada porque era considerada dança erótica. Já naquela altura com esses estilos já se fazia nomes nos bailes porque existiam grandes bailadores que também deram uma grande ênfase ao levar estas danças aos bailes, nomes como Mateus Pele do Zangado, João Cometa, e Joana Perna Mbunco, Jack Rumba eram os mais apontados porque estes ao dançarem escreviam no chão, as passadas (4) eram notórias nos seus estilos de exibição ao ritmo do Semba. As passadas como o corridinho a meia-lua e as saídas laterais eram as mais usadas pelos cavalheiros.

1- Farras (festas)
2- Kizombadas (grandes festas)
3 Lundum dança da umbigada
Portuguesa proibida na época
4- Coordenação de passos




Kuduro
Estilo de música e dança Angolana.
Dança recreativa de exibição individual ou em grupo.
Fusão da música batida, com estilos tipicamente africanos, criados e misturados por jovens Angolanos, entusiastas e impulsionadores do estilo musical, adaptando-se a forma de dançar, soltando a anca para os lados em dois tempos subtilmente, caracterizando o movimento do bailonço duplo.
Da dança Sul-Africana denominado " Xigumbaza ", que significa confusão, que era dançada pelos escravos mineiros, enquanto trabalhavam mudos, e surdos só as vozes das botas se faziam ouvir como um canto de revolta, adaptando-se ao estilo musical Kuduro nasce, o Esquema ou Dança da Família.
Dança da Família por ser dançado geral em grupo exercitando o mesmo passo varias vezes em coreografia coordenada pelos participantes na dança. Dançada normalmente em festas ou em discotecas.

Rebita
É um género de música e dança de salão angolana que demonstra a vaidade dos cavalheiros e o adorno das damas. Dançada em pares em coreografias coordenadas pelo chefe da roda, executam gestos de generosidades gesticulando a leve cidade das suas damas, marcando o compasso do passo da massemba (1). O charme dos cavalheiros e a vaidade das damas são notórios; enquanto dança se vai desenvolvendo no salão as trocas de olhares e os sorrisos entre o par são frequentes. É dançada em marcação de dois tempos, através da melodia da música e o ritmo dos instrumentos.

Semba
É uma dança de salão angolana urbana. Dançada a pares, com passadas distintas dos cavalheiros, seguidas pelas damas em passos totalmente largos onde o malabarismo dos cavalheiros conta muito a nível de improvisação. O Semba caracteriza-se como uma dança de passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba.


Kazukuta
É a dança por excelência que é de sapateado lento, seguido de oscilações corporais, firmando-se o bailarino, ora no calcanhar, ora na ponta dos pés, apoiando-se sobre uma bengala ou guarda-chuva. Os tocadores usam instrumentos como latas, dikanzas, garrafas, arcos de barril e, para algumas variações rítmicas, a corneta de latão e caixa corneta. Os bailarinos trajam-se de calças listadas e casacas devidamente ornamentadas, representando alguns postos do exército, cobrindo o rosto com uma máscara, representando alguns animais, para melhor caricaturar jocosamente o inimigo (o opressor). 

Kabetula
É uma dança carnavalesca da região do Bengo, exibida em saracoteios bastante rápidos seguidos de alguns saltos acrobáticos, os bailarinos apresentam-se vestidos de camisolas interior, normalmente brancas, ou de tronco nu de duas Ponda saia feita de lenços de cabeça em estilo rectangular fixada por uma Ponda (cinta vermelha ou preta), amarrando um lenço na cabeça e outro no pulso, utilizando também um apito para a marcação da cadência rítmica do "comandante"
Nota : In " Revista Carnaval - A Maior Festa do Povo Angolano ", de Roldão Ferreira, editado pelo Governo da Província de Luanda, Direcção Provincial da Cultura, 1ª Edição-2002, paginas 18 e 27 Kazukuta e Kabetula.
O texto de Kizomba foi redigido por Pedro Tomás (Petchu) Bailarino Coreografo invetigador professor de Kizomba Semba e e outros ritmos tradicionas africanos e Lito Graça (músico).

A música e dança em Cabo Verde
Os bailes em Cabo Verde tinham e têm uma função fundamental na organização de toda a comunidade à volta de momentos de convívios e confartenização-"quando dançamos ficamos e felizes"- dizia um velho conhecido.

As músicas estão ligadas por um cordão bem forte, derivado talvez da relação muito estreita das suas origens primordiais.

Os bailes eram animados por grupos acústicos com violino, violão, cavaquinho, bandolim ou banjo, que mantinham uma relação estreita com o lançador que com os seus passos e momentos de improvisação influenciava e acompanhava o músico solista sua maneira de tocar e este, por sua vez, a ele.
Assim nasceram nas salas e nos terreiros músicas e danças que hoje fazem parte do panorama cultural de Cabo Verde.

É claro que a dança também teve um e transformação que acompanhou os tempos e a mudança de mentalidade, como também teve influências exteriores muitas delas, de fraca representatividade.

Aquilo que era gosto de dançar, tornou-se com o tempo no gosto pelo sensual, pelo ligeirismo e banalidade que atinge por vezes o vulgar.

É de realçar que algumas danças cabo-verdianas acabaram por cair em desuso, perdurando somente o género musical correspondente, como é o caso do Landum.
As danças de pares (Coladera, Morna, Funaná, Mazurca) " são danças em que o homem possui, como quase toda a cultura do mundo da dança, o cavalheiresco modo de dirigir os passos a seu belo gosto. A sequência dos passos está dependente do virtuosismo dos dançarinos e, de certa maneira, do espaço da sala" 

Morna
É o estilo mais lento da dança de que bem traduz o sentimento cabo-verdiana como por exemplo a tristeza, a nostalgia, e os problemas existentes.
Dança-se em dois estilos essenciais, que são estilo lento, e estilo mais virtuoso, ou seja " talvez mais vivo e dinâmico" a que se chamara de " estrimbolca", à base de contratempos (talvez a origem da dança Coladera terá surgido neste andamento, estilo lento fazem as seguintes marcações: os passos são feitos em marcação quaternário
(dois passos à frente, dois passos atrás)

Coladera
É um estilo mais vivo que a Morna, cadência quaternária, em que a relação do cavalheiro e da dama é feita junta num arrastar de pés, com momentos de improvisação do cavalheiro que se afasta sobre o olhar da dama (1).

Funaná
Género de música e dança cabo-verdiana, característico da ilha de Santiago que tradicionalmente animava as festas dos camponeses. É a mais frenética e rápida das danças de pares de Cabo Verde, geralmente acompanhada de uma concertina, onde o ritmo é produzido por esfregar de uma faca numa barra de ferro.

Nesta dança o cavalheiro joga sobre o ritmo uma base andante de longos solos compostos por momentos fortes de pausa /exaltação até ao auge ou "djeta", gritos, exibindo a todos a sua virilidade e dotes de grande dançadores.O Funaná é conotada como dança de transe.

Contradança e Mazurca
São danças de grupo importadas das cortes europeias que geralmente tinham na base estrutura coreografadas com mandadores, que acabaram por sofrer alterações ao chegarem ao terreiro.

Na Mazurca de três tempos, alegre e sincopado, o papel dos pares está intimamente ligado à movimentação em grupo.
São géneros dançados sobretudo nas ilhas Santo Antão, Boavista e São Nicolau.

Kola San Jon
Jogo dos tambores e dos apitos no dais de São João, ligado ao ritual da fertilidade da terra no solstício de verão. Os pares batem-se cadencialmente entre si. Dança da Umbigada.
Nota: texto gentilmente cedido por António Tavares (Bailarino Coreógrafo).

São-Tomé e Príncipe
Ússua
Dança de salão, de grande elegância e finuria (uma espécie de mazurca africana), em que os pares são conduzidos por um mestre-de-cerimónias, ao ritmo lento do tambor, do pito daxi (flauta) e da corneta. Todos os dançarinos envergam trajes tradicionais: as mulheres de saia e quimono, xaile ou pano de manta; os homens trazem chapéus de palhinha e usam no braço uma toalha bordada (que serve para limpar o suor do rosto). 

Dexa
Típica da ilha do Príncipe de raízes angolanas. Ao ritmo de um tambor e de uma corneta, diversos pares executam elegantes dan
A dexa é dançada durante horas inteiras, apenas com ligeiras modificações na sua toada musical. ças de roda. As letras são quase sempre humorísticas, ou mesmo de escárnio, e implicam uma réplica da parte do visado.

Puita

Provavelmente com raízes Angolanas, a puita é uma dança fortemente erótica, em que o tambor avança de forma frenética, obsessiva, sensual, pela noite dentro. Homens e mulheres formam filas indianas e, à mistura com alguns se mi rodopios, fazem entrechocar os corpos de forma sexualmente explícita. Quando um parente deixa este mundo é da praxe executar-se, em dias de nozado, uma puita em sua homenagem. A falta de cumprimento a este ritual pode ocasionar desventuras na família. Mas a puíta é tocada em muitas outras ocasiões, sendo uma das formas de música mais populares em S. Tomé.

Parecido com a puita mas encomendado com outros objectivos, o d'jambi é um ritual com poderes curativos, semelhante à macumba brasileira. Os curandeiros, ao dançarem, entram em transe, submetendo então o doente a práticas rituais onde são invocadas figuras sobrenaturais e estabelecidos contactos com espíritos de indivíduos falecidos. São também frequentes fenómenos de insensibilidade ao cansaço e à dor (dançada durante a noite inteira, caminhar sobre brasas, ferir o próprio corpo, etc.). As autoridades coloniais e religiosas tentaram sempre proibir os d'jambi devido às suas óbvias conotações com a feitiçaria e os rituais animistas do continente africano. 

Bligá (ou jogo do cacete)
É um misto de dança e jogo lúdico, em que a destreza e o vigor físico do jogo do pau transmontano, aliam-se a uma sofisticada corporalidade e gestual idade que fazem por vezes lembrar certas artes marciais orientais. O bligá (que significa brigar) foi certamente, tal uma das danças que deu origem a capoeira. Este estilo era usado pelos escravos, que usavam como uma arte de autodefesa sem que as autoridades se apercebessem, os gestos são, a maior parte das vezes, mimados (transformando assim a acção em representação) em vez de serem executados explicitamente.